Licença poética



Peço licença uma vez mais para trazer à tona novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...

Posso ser princípio ou precipício, passageiro ou infinito.
posso ser príncipe ou sapo, ser sério ou um sarro...

Posso ser mistério ou livro aberto, posso ser sobriedade ou insensatez.
Posso ser tesão ou tédio, criatura ou criador, cio ou frigidez...

Posso ser partícula ou do tamanho do mundo,
mocinho ou bandido; posso ser puro ou imundo...

Posso ser geleira ou vulcão, poder ou servidão.
Posso ser poço ou correnteza, posso ser praia ou profundeza...

Posso ser posse ou gangorra, amor ou masmorra.
Posso ser déspota ou luz; posso ser céu, mas também sua cruz.

Posso ser bom, um boom ou um baque.
Posso ser o cara, um cachorrinho ou o cão,
mas o que mais quero é ser metade de tudo que cabe em seu coração!

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