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Mostrando postagens de março, 2021

Ato político

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  O Golpe de 1964 começou bem antes de 64. O Golpe de 1964 ainda nos persegue como uma sombra e ganhou uma nova roupagem, com uma aparência de legitimidade democrática em 2016, com a derrubada sem crime de uma presidenta da República legitimamente eleita pelo voto popular. Aliás, a história autoritária e elitista do Brasil se repete tanto que chego a pensar que a democracia definitivamente não cabe ou se aplica a esse imenso país tropical, abençoado por Deus e cruel ou trapaceiro pela própria natureza. Vivemos no reino do Dick Vigarista e sempre que a turma do andar de cima tem seus interesses contrariados, não enxerga um dos seus com a “caneta na mão” ou perde o controle sobre as massas, eles vão lá e aplicam um golpe em nome de Deus, da família, da propriedade privada e do combate à corrupção. Uma das poucas diferenças do Golpe de 64 para o Golpe de 2016 é que o primeiro fechou as instituições democráticas, ao passo que o segundo contou com a colaboração ou complacência insti

Rir é o melhor remédio

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Música para os meus ouvidos

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Sou fã incondicional de Nei Lisboa, um talento universal, um patrimônio da boa música do Rio Grande do Sul que escapou das maneias e não vive preso ao universo monótono artisticamente das grandes estâncias. A canção do monumental Nei é de uma suavidade febril e ferina e sua poesia, ah! a poesia desse cara é uma covardia que me arrebata e derruba por completo. Mil vivas, Nei Lisboa! Vida longa e muita força na batalha que ora enfrentas contra o COVID-19 !

Licença poética

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  Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...   Teu aroma é uma das maravilhas do mundo e pode ser sentido a muitas milhas de distância. Mesmo assim, sonho em sentir teu aroma bem de pertinho e tê-lo somente para mim. Diz que sim?

Cenas da vida inventada

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Rir é o melhor remédio

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Momento poético

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  Versos íntimos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão — esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! (Augusto dos Anjos)

Nem só de pão viverá o homem

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Ato político

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O desprezo pelo capital produtivo, o desmonte dos serviços e das funções públicas do Estado, o assalto aos servidores públicos e cidadãos mais vulneráveis e a precarização das relações de trabalho não geram desenvolvimento econômico. Eis uma lição que o povo brasileiro já devia saber de cór e salteado. Ao contrário, um país que formata o ambiente produtivo e social com o intuito de canalizar os lucros para alimentar a fome insaciável do capital especulativo, não cresce e ainda acaba no fundo do poço. A política econômica de Bolsonaro/Guedes é um desastre e vai fazer o Brasil descer ladeira abaixo até cair num enorme precipício. Só não enxerga quem não quer, se tornou especialista em tapar o sol com a peneira ou joga no time cada vez mais seleto e perverso que ganha com a miséria, o sacrifício ou o sofrimento alheio. Essa é a análise e o alerta contundente do sempre contundente Emir Sader... Quem paga o custo Brasil?,por Emir Sader O pensamento único viceja ainda, amplamente, na mídia

Pitada filosófica

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Licença poética

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  Peço licença novamente para entregar-lhes outras palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...   Tenho uns poemas para compor, mas quem se importa com a poesia diante dos teus contornos, da tua aura e do teu sorriso, que rasga o céu e não precisa tirar nem pôr?   És inspiração e a própria fonte que banha e da qual brota a poesia.   És infinitamente mais cativante que qualquer palavra e mais radiante e arrebatadora que a luz do dia.  

Música para os meus ouvidos

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Existem composições imortais que se renovam e ficam ainda mais eternas com uma nova interpretação. "Quase sem querer" que já era perfeita na voz de Renato Russo, se tornou celestial na voz inconfundível e arrebatadora de Maria Gadú...   

Altas conexões

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Momento poético

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  AMOR FEINHO Eu quero amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro. Uma vez encontrado é igual fé, não teologa mais. Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo e filhos tem os quantos haja. Tudo que não fala, faz. Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada. Amor feinho é bom porque não fica velho. Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão, o que ele tem é esperança: eu quero um amor feinho. ( Adélia Prado ) (Do livro Bagagem. Rio de Janeiro: Record, 2011. p. 97)   

Cenas da vida inventada

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Rir é o melhor remédio

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Vamos falar das finanças públicas em tempos de pandemia?

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  O presente escrito não tem a pretensão de discutir as questões de saúde e os protocolos sanitários adotados em combate à pandemia de COVID-19. Posso abordar esse assunto noutra oportunidade. Nesse aspecto, registro apenas aquilo que ninguém desconhece: ao contrário de quase todos os países, o governo brasileiro desperdiçou (e segue desperdiçando) tempo, dinheiro, energias e vidas enquanto aposta todas as suas fichas na procura por culpados, foge das suas responsabilidades, nega o problema, inventa soluções mágicas ou tenta normalizar um acontecimento inesperado e atípico que paralisou nações pobres e ricas, orientadas por ideologias de direita, de esquerda ou de centro. Logo de cara o planeta percebeu que o adversário é o vírus, ao passo que no Brasil depois de um ano seguimos discutindo quem nasceu primeiro, o "ovo ou a galinha", enquanto os mortos não param de ser empilhados e o estrago econômico nos arrasta cada vez mais para o fundo do poço. Mas como anunciei, esse é as

Música para os meus ouvidos

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"Dizeres" tem a calma e a leveza que a minha alma precisa. "Dizeres" tem a poesia que faz meu coração despertar e disparar.

Ato político

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  Que tempos são esses em que a razão perdeu a razão ou deixou de fazer sentido? Que tempos são esses em que o risco da morte não mete medo ou até se transformou em exaltação da vida? Sinal de evolução ou da volta da humanidade (pelo menos no Brasil) ao tempo das cavernas? Juremir Machado da Silva talvez não tenha a resposta, mas faz as perguntas reveladoras... Como alguém pode ser contra máscaras?   Penso o tempo inteiro sobre a pandemia. Sou capaz de compreender razões diversas, inclusive as dos que resistem a um  lockdown . Nunca entenderei, porém, com meus parcos recursos intelectuais, um ponto muito específico: por que alguém rejeita o uso de máscara? Não me entra na cabeça. O que é a máscara? Um pedaço de pano para proteger a boca e o nariz do vírus. Em que pode esse pedaço de pano ser nocivo? Dificulta a respiração? Pode ser, mas não a ponto de asfixiar uma pessoa. Estamos num combate inglório. Não existem medicamentos que curem quem contraiu o vírus, a vacinação no Brasil

Pitada filosófica

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Nem só de pão viverá o homem

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Licença poética

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Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...   Tão perfeita que a lua te espreita e, todas as noites, despenca lá de cima para fazer uma selfie contigo. Em seguida ela sobe toda bela e esbelta e ostenta o teu brilho como se fosse dela. Então, a lua sobe e flutua e espalha pelo espaço a tua lindeza. 

Momento poético

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  Quási Um pouco mais de sol - eu era brasa, Um pouco mais de azul - eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe d'asa... Se ao menos eu permanecesse àquem... Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído Num baixo mar enganador de espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho - ó dôr! - quási vivido... Quási o amor, quási o triunfo e a chama, Quási o princípio e o fim - quási a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um começo... e tudo errou... - Ai a dôr de ser-quási, dor sem fim... - Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim, Asa que se elançou mas não voou... Momentos d'alma que desbaratei... Templos aonde nunca pus um altar... Rios que perdi sem os levar ao mar... Ansias que foram mas que não fixei... Se me vagueio, encontro só indicios... Ogivas para o sol - vejo-as cerradas; E mãos de herói, sem fé, acobardadas, Puseram grades sôbre os precipícios... Num impeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nad