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"Memórias de minha vida inventada..."

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Reproduzo neste espaço - como forma de matar a saudade (se é que a saudade se mata, como dizia o poeta) -, algumas palavras íntimas e profundas como o oceano que me foram enviadas pelo "sor Osmar" em novembro de 2008. De longe te saúdo. Aproveito para te enviar as "Memórias de minha vida inventada..." Quando o sol acendeu a manhã, eu ja folhava as páginas desengonsadas do corpo num banho sem pressa. Não vi como as coisas espumantes envolviam-me, pensativo que estava. Derrepente (inventei esta grafia) uma sanga de lembranças roço-me as pernas. Um cheiro de mato invadiu minha alma coroca. O gelo daquela água da sanga despertou um saudosismo particular, único, meu apenas. Ouvi nitidamente o grito das meninas na barranca arrancando os trapos e pulando pra dentro da água e aproveitando minhas memórias. Estas primas apagaram-se na distância como a fumaça que a gente vê ao longe. Como podem ter partido se nao as vi sair da memória? Não deram tchau. É por isso esta melancol