Sobre o Blog do Toninho
O Blog busca retratar coisas da vida interiorana e do meu interior, numa abordagem que mistura reflexão, notícias, riso, poesia, musicalidade, transcedentalidade e outras "cositas más". Tudo feito com produções próprias, mas também com a reprodução do pensar ou do sentir dos grandes gênios que o país e a humanidade pariram.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Licença poética
Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas
palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na
minha musa imaginária...
Sorrio se estiver só
ou no meio da multidão.
Sorrio na primavera,
outono, inverno ou verão.
Sorrio quando estou
radiante ou arrasado.
Sorrio na vitória ou
quando sou derrotado.
Sorrio se alcanço e
também quando perco,
sou roubado ou deixo
escapar.
Rir é meu remédio, meu lema,
minha sina, minha arte,
minha lenha, meu
emblema, meu pecado.
Chorar faz parte, mas
apenas por um motivo maior
ou se acaso eu perder
teus passos ou topar com um
coração apertado ou
mais duro que o aço...
O riso é um rio que
banha e desafoga meu ser.
É sol que brilha e
bronzeia meu corpo.
É céu que se abre
para o meu caminhar.
Sorrio porque existo e
persisto na alegria, apesar
das dores, tropeços,
pisões e tudo mais que rouba
a paz ou o bom-humor
ou rima com desamor.
Sorrio porque existes e
sei que um dia hei de encontrar-te,
para rirmos de nós, por nada, de tudo, até calar o riso com um
beijo de tirar o ar defronte ao mar: o mar de amor e regozijo
que guardo em meus lábios para te dar!
beijo de tirar o ar defronte ao mar: o mar de amor e regozijo
que guardo em meus lábios para te dar!
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Prefeito em exercício assina dois convênios na SDR
Em
reunião realizada em Porto Alegre quinta-feira, 20, o prefeito em exercício
Bebeto Perdomo, assinou juntamente com o secretário Tarcísio Minetto, dois
convênios na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo.
O
primeiro convênio se refere a uma iniciativa iniciada ainda na gestão do
governador Tarso Genro, fruto da parceria entre SDR e Incra, a qual adquiriu
patrulhas mecanizadas para destinar aos municípios em forma de rodízio, a fim de assegurar a
melhoria de estradas internas e de acesso aos assentamentos da reforma agrária.
A
partir do convênio assinado na quinta-feira, Herval deverá receber nos próximos
dias, logo após a vistoria do maquinário que atualmente está em Piratini, uma patrulha mecanizada composta por um trator, uma retoescavadeira, uma
motoniveladora (patrola) e um rolo compactador para realizar a recuperação e
melhoria de estradas na região do Basílio.
O
segundo convênio se refere a prorrogação, por mais 120 dias, de um instrumento
firmado em 2014, assegurando a permanência no município de uma máquina
retroescavadeira, a qual será utilizada na abertura de bebedouros para 200
famílias assentadas, como medida estruturante para combater os efeitos da
estiagem que atingiu o município recentemente.
Na
ocasião, Bebeto agradeceu a parceria da SDR e enalteceu o trabalho da equipe
técnica da prefeitura, especialmente do engenheiro civil Afrânio das Neves Costa, assim como a colaboração da EMATER no município, que
muito contribuiu no levantamento das informações necessárias para viabilizar
ambos os convênios.
Também
participou da reunião o secretário de planejamento e meio ambiente, Toninho
Veleda.
Música para os meus ouvidos
Para começar bem a semana, nada melhor que o som de uma canção que tem o amor como pano de fundo e trilha sonora.
Não esse amor de faz de conta que parte do nada, leva a lugar nenhum e ainda custa caro.
Falo do amor pela vida e pelo movimento em busca de dias e gentes melhores.
Falo do amor pela vida e pelo movimento em busca de dias e gentes melhores.
Amor de verdade e de mão dupla, que vai além do prazer e procura muito mais que o bolso.
Amor que arde, porém não dói.
Amor que arde, porém não dói.
Amor, enfim, sem fins lucrativos que toca o coração e se alimenta do entrelaçamento de almas afins ou dispostas a enfrentar juntas o vento que vier pela frente.
Tem muito lixo musical fazendo sucesso e a cabeça da multidão cada vez mais insana, insossa ou sem sentido.
Tem muita maria gasolina, maria chuteira, maria dinheiro vivo, maria cartão de crédito, maria não vale nada, maria vai com as outras, maria vai com com qualquer um soltas por aí. Mas músicas para os meus ouvidos e mulheres dignas de respeito, amor puro e do melhor do mundo também tem aos montes e nunca faltam.
Sorte da minha audição e do meu coração!
sábado, 22 de agosto de 2015
Prefeito em exercício cobra do Estado finalização do projeto que prevê construção de escola
Na tarde de quarta-feira, 19, o prefeito em exercício, Bebeto Perdomo, e o secretário de Planejamento, Toninho Veleda, cumpriram agenda de trabalho na Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS - SOP, a fim de tratar da construção de escola de Ensino Médio no assentamento São Virgílio.
A agenda foi encaminhada pelo deputado estadual Zé Nunes (PT) que, junto com seu assessor Marcelo Albuquerque, participou do encontro.
Na ocasião, a comitiva foi recebida pelo secretário Gerson Burmann (PDT) e por representantes da equipe técnica da pasta, os quais informaram que os recursos para a obra são oriundos do governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que a contrapartida do Estado é a elaboração do projeto.
A agenda foi encaminhada pelo deputado estadual Zé Nunes (PT) que, junto com seu assessor Marcelo Albuquerque, participou do encontro.
Na ocasião, a comitiva foi recebida pelo secretário Gerson Burmann (PDT) e por representantes da equipe técnica da pasta, os quais informaram que os recursos para a obra são oriundos do governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que a contrapartida do Estado é a elaboração do projeto.

Conforme Zé Nunes, "a obra é muito aguardada e estratégica para ampliar o acesso e fortalecer a educação na zona rural no município. Ainda de acordo com ele, esta é uma forma de garantir o acesso à educação de crianças e adolescentes nos assentamentos da reforma agrária do Estado, uma vez que além de Herval, outros cinco municípios deverão ser contemplados com a iniciativa".
Segundo Bebeto, "uma comissão formada por lideranças do assentamento São Virgílio decidiu que a escola seria construída pela administração estadual, e não pelo munícipio. Uma opção legítima, mas que provavelmente contribuiu para aumentar o tempo de espera pela obra, uma vez que a burocracia e as demandas a nível de estado são muito maiores que numa prefeitura. No entanto, para nós o mais importante é que a escola saia do papel o mais breve possível e contribua para qualificar ainda mais a educação em nível local, tendo em vista que nos últimos anos Herval saltou da última para as primeiras posições em termos educacionais na zona sul do RS, fruto de muito trabalho e do nosso compromisso com a educação", relatou.
Serão construídas seis escolas dentro do mesmo projeto, nos seguintes assentamentos:
Assentamento Conquista da Luta – Itacurubi
Assentamentos Itaguaçu e Madre Tereza – São Gabriel
Assentamento São Virgílio – Herval
Assentamento Rubira – Piratini
Assentamento Nova Santa Rita II – Nova Santa Rita
Assentamento Três Pinheiros – Sananduva
Assentamento Conquista da Luta – Itacurubi
Assentamentos Itaguaçu e Madre Tereza – São Gabriel
Assentamento São Virgílio – Herval
Assentamento Rubira – Piratini
Assentamento Nova Santa Rita II – Nova Santa Rita
Assentamento Três Pinheiros – Sananduva
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Momento poético
Tenho tanto sentimento
(Fernando Pessoa)
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a
gente tem
É a que tem que
pensar.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Ato político
Como já revelei em outras oportunidades, não assino embaixo de tudo que
Juremir Machado da Silva pensa, fala ou escreve.
No entanto, respeito suas posições acerca da política nacional,
sobretudo nesse momento de turbulência, porque essas costumam enxergar os dois
lados, além de serem sóbrias, respeitosas e embasadas. Longe da histeria ou das
opinionites de quem não conhece a história ou os grupos que disputam
historicamente o poder no país e saem por aí externando de público toda sua
estupidez ou meramente repetindo os jargões da grande mídia e daqueles que
sempre abafaram a corrupção e jogaram o Brasil para baixo e agora posam de
vestais e salvadores da pátria.
Gente digna de pena, desde sempre desinformada, mal intencionada, hipócrita
ou incompetente que aposta no quanto pior melhor e no famoso “façam o que eu
digo, mas não façam o que eu faço”!
Estou e sempre estive aberto ao debate franco, fundamentado e sério das ideias,
mas não cedo espaço nem me curvo diante dessa turma sem lenço, sem documento,
sem escrúpulo e, a julgar por seus atos insanos na cena atual do país, sem nada
na cabeça.
Não é o caso de Juremir, pois mesmo que não concorde com tudo, reconheço
que ele tem forma, conteúdo, muito a dizer e sempre merece ser ouvido ou lido.
Eu pergunto sinceramente: deveria ter
sido pedido o impeachment do governador Tarso Genro por ter pedalado o
pagamento do piso do magistério, estabelecido por lei federal? Eu me pergunto
com a mesma sinceridade: deveria ser pedido o impeachment do governador José
Ivo Sartori por pedalar o pagamento completo do funcionalismo, descumprindo a
Constituição estadual, e por deixar de pagar a parcela da dívida com a União,
descumprindo o contrato, embora absurdo, assinado antes?
Eu me pergunto se pedalar não é uma
necessidade.
Todos são ciclistas.
Eu me pergunto se não seria o caso de
pedir o impeachment de Dilma por bloquear os repasses ao Rio Grande do Sul
deixando hospitais sem recursos para recolher dinheiro de juros (por que a
União cobra juros dos entes da Federação) a ser enviado a banqueiros
estrangeiros. Não é um crime de lesa-pátria? Que tipo de lei um governante pode
descumprir?
As pedaladas me fazem pensar numa
família condenada porque o pai adiantou o pagamento da comida dos filhos com o
dinheiro da empresa familiar. O bloqueio feito pela União me faz pensar numa
família em que o pai deixa a filharada sem comida para pagar os juros do cartão
de crédito. Claro que sou um ingênuo e não compreendo tanta complexidade.
A crise do governo Dilma tem a ver, em
parte, com a corrupção do PT. Outra parte é fruto da crise econômica
internacional. O que resta, cada vez mais forte, é pressão da oposição,
inconformada com a derrota eleitoral, que tenta transformar o impasse econômico
em profundo enrosco político para pegar um atalho e, quem sabe, chegar ao poder
antes de 2018. É a política do quanto pior, melhor. As chances de o projeto se realizar,
sem ser golpe, dependem das manifestações de rua (o PSDB está incentivando na
tevê) e, juridicamente, da rejeição das contas da campanha de Dilma pelo
Tribunal Superior Eleitoral.
A outra hipótese, a das pedaladas
fiscais, crime praticado desde Getúlio Vargas, depende do Tribunal de Contas da
União, que tem três membros tão enrolados quanto o PT.
Os que apostam na queda disputam o
espólio. Michel Temer prefere a destituição pelas pedaladas fiscais. O poder
cairia no seu colo. Outro dia, sorrateiramente, aumentou o tamanho da crise e
afirmou que o país necessita de alguém que o unifique: ele mesmo. Aécio Neves
prefere a queda pela recusa das contas. Assim, Dilma e Temer desabariam juntos
e poderia haver nova eleição. Aécio saltaria na frente em relação aos seus
concorrentes internos, José Serra e Geraldo Alckmin, que teria de renunciar ao
governo de São Paulo. Para Aécio, o melhor é agora. Para Alckmin, ideal é que
Dilma sangre até 2018 e Lula seja carneado até lá, de preferência com uma
prisão. Para José Serra agora é cedo demais e 2018 certamente será tarde. Os
principais interessados na ampliação da crise são o PMDB e o PSDB.
O economista Pedro Paulo Zahluth
Bastos, professor da Unicamp, em entrevista ao jornal Valor Econômico, garante
que o Brasil não sai da crise com o ajuste fiscal de Joaquim Levy e que Dilma
erra ao adotar o programa de governo dos tucanos: “Ela certamente capitulou
diante de uma enorme pressão, que tem como centro principalmente o mercado
financeiro. Claro que essa pressão reduziu-se muito depois dessa virada para a
ortodoxia do governo. O problema é que hoje, como aconteceu com os países
europeus e aconteceu várias vezes na história, o reforço da austeridade exigido
pelos credores da dívida pública com muita frequência acaba piorando a
trajetória da dívida pública”. Em outras palavras, não é por aí. O que é
preciso fazer?
Há alternativa? Bastos acha que sim e
receita: diminuir a meta do ajuste fiscal, taxar grandes fortunas e “reduzir
desonerações, mesmo porque a apreciação cambial já melhorou muito a proteção da
indústria”. O que mais? “Eventualmente ampliar as tarifas alfandegárias, para
ampliar a proteção contra as importações que estão muito grandes. E aí você faz
também ajuste fiscal porque hoje elas estão abaixo do que é permitido pela OMC,
no caso brasileiro”. Palpitante, não? Dilma está embretada. Perdeu a base.
Cedeu aos opositores. Viu seu partido atolar-se na lama. Comprou por certo o
que é duvidoso. Aceitou como verdadeiro o discurso do adversário. Enterrou-se.
Para ela cair só falta que lhe descubram um crime.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Lideranças locais em busca de novos investimentos na agropecuária familiar
O secretário de planejamento, Toninho Veleda, e o vereador Rodrigo Cáceres
Dutra representaram o município de Herval na solenidade realizada quinta-feira,
13, no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori, na qual
foram anunciados os recursos financeiros oriundos do BNDES que estão sendo
disponibilizados aos municípios pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e
Cooperativismo para atender as demandas da Consulta Popular 2014, os quais
serão executados dentro do orçamento 2015 desta Secretaria.
Herval foi contemplado com R$ 145 mil, para financiamento da aquisição
de equipamentos, através do Programa Agroindústria Familiar – Sabor Gaúcho, sendo
que os projetos técnicos poderão ser elaborados com apoio da Emater e
encaminhados à SDR até a data de 31 de corrente mês.
Desenvolvimento
Rural investe R$ 16,2 milhões em projetos da agricultura familiar
Os
Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) foram mobilizados pelo Estado
para indicar, até o próximo dia 31, agricultores familiares que serão
beneficiados com investimentos da ordem de R$ 16.229.765,93. Os recursos serão
aplicados pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR) a
partir de liberação do Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento do
Estado do Rio Grande do Sul (Proredes), do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Estadual de Apoio ao
Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper).
O anúncio foi feito pelo secretário Tarcisio Minetto em encontro com o governador José Ivo Sartori e representantes de Coredes, nessa quinta-feira (13), no Palácio Piratini. “Apesar da difícil situação financeira enfrentada pelo Rio Grande do Sul, a SDR vai executar os recursos obtidos junto ao BNDES para apoiar o desenvolvimento da produção e agregar valor nas atividades das pequenas propriedades rurais”, diz Minetto.
Os
valores serão aplicados na execução dos diversos programas mantidos pela SDR. O
'Irrigando a Agricultura Familiar' terá R$ 3,9 milhões para projetos de
armazenamento de água (microaçudes ou cisternas) e/ou sistemas simplificados de
irrigação. Para a regionalização do abastecimento, será destinado R$ 1 milhão para
a constituição de espaços para comercialização de produto da agricultura
familiar de forma descentralizada e apoiar projetos que visem à comercialização
direta de produtos de pecuaristas familiares, pescadores artesanais,
aquicultores, assentados, comunidades quilombolas e indígenas.

Outro
projeto é de apoio ao leite gaúcho e à pecuária familiar, que tem reservados R$
1,3 milhão para o incremento à produtividade e à qualidade do leite, com ações
no melhoramento genético do rebanho e oferta de forragem e estruturação das
propriedades.
O
investimento da SDR também será dirigido para o desenvolvimento da
agroindústria familiar, com R$ 4,8 milhões para novas unidades e apoio ao desenvolvimento
das existentes. O programa visa a fomentar a legalização de agroindústrias
familiares de pequeno porte de processamento artesanal no âmbito fiscal,
sanitário e ambiental. A meta é agregar valor à produção, promover a segurança
alimentar e nutricional e incrementar a geração de trabalho e renda no campo,
com assistência e qualificação técnica, apoio para a comercialização e linhas
de crédito específicas.
Publicado originalmente em:
Texto: Itamar Pelizzaro/ Ascom SDR
Edição: Léa Aragón/CCom
Edição: Léa Aragón/CCom
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Música para os meus ouvidos
Tem canções que nunca envelhecem e com o tempo parecem ficar ainda melhores...
Prefeitura trabalha pela retomada e término das obras de construção de moradias
A
administração municipal vem trabalhando a todo vapor, na intenção de viabilizar
a retomada e conclusão de 39 unidades habitacionais do programa Minha Casa,
Minha Vida no loteamento Silva, cujas obras se encontram paralisadas.
Na manhã de ontem (13), o
secretário de planejamento e meio ambiente, Toninho Veleda, participou de
reunião na sede do Banco Cooperativo Sicredi S.A. em Porto Alegre, a fim de
encaminhar a posição e a proposta da prefeitura para assegurar a continuidade
do empreendimento em questão.
Após várias tratativas
internas e com representantes da empresa responsável pela construção, o
prefeito Ildo Sallaberry, num enorme esforço em nome do interesse público e do
alcance social da iniciativa, resolveu oferecer contrapartida financeira de R$
4 mil por moradia para viabilizar a retomada das obras e seu término até o
final de março de 2016, conforme novo prazo concedido recentemente pelo
Ministério das Cidades, por meio da Portaria nº 397, de 22 de julho de 2015.
Ocorre que a empresa responsável pela construção, Comércio e Serviços de Construção Ltda. – CEFAS, demonstrou não ter
condições de concluir a obra com os recursos disponíveis originalmente, R$ 25
mil repassados pelo Ministério das Cidades e R$ 3 mil oriundos de contrapartida
do governo do estado, em razão da defasagem desses valores decorrentes do
grande intervalo de tempo transcorrido entre a assinatura inicial dos contratos
e o início efetivo das obras, o aumento significativo do custo dos materiais
da construção civil nos últimos meses, como também pela necessidade de adequar o
projeto apresentado pela CEFAS (que previa a construção de telhados de
fibrocimento) às normativas do Minha Casa, Minha Vida que determinam que as
moradias recebam cobertura de telha cerâmica.
A reunião de ontem,
portanto, serviu para reafirmar o interesse e o compromisso da administração
municipal com a continuidade e o término dessa obra tão importante e aguardada.
Mais que isso: a reunião representou o encaminhamento de uma proposta concreta
para garantir esse intento.
Na oportunidade, o
secretário foi recebido por Patrícia Teló Belíssimo, Analista de Crédito
Imobiliário do Banco Cooperativo Sicredi S.A. Patrícia, por sua vez, relatou a disposição e o esforço
feito pelo banco para permitir a continuidade e a conclusão, não apenas das
obras em Herval, mas de todas as construções pela qual a instituição assumiu o
papel de instituição financeira responsável pelo repasse dos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida – Sub 50. Ainda de acordo com a servidora do Sicredi, não poderia ser firmada uma definição naquele momento em relação ao aceite ou não
sobre o arranjo proposto, uma vez que a manifestação definitiva caberá a
Cooperativa Sicredi Fronteira Sul, que tomara posição em reunião agendada para
segunda-feira (17), sob a coordenação do Diretor Executivo, Gilmar Minuzzi.
Também participaram da
reunião, representando o Poder Legislativo, o vereador Rodrigo Cáceres Dutra e a Analista de Desenvolvimento de Negócios do Banco Cooperativo Sicredi S.A., Renata Perin Cardoso.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Catando estórias
A semente da mostarda
Krisha Gotami teve um
filho e este morreu. Transida de dor, ia com o filho morto de casa em casa,
pedindo um remédio, e as pessoas diziam:
-Está doida: a criança
está morta.
Finalmente, Krisha Gotami
encontrou um camponês que respondeu sua súplica dizendo:
-Não posso dar um remédio
para a criança, porém sei de um médico capaz de o dar.
E Krisha Gotami
respondeu:
-Suplico-te que me digas
quem é.
-Vai ver o Buda.
Krisha Gotami foi ver o
Iluminado e exclamou, chorando:
-Senhor meu e mestre. Meu
filho estava brincando entre as flores e tropeçou numa serpente que se enroscou
no seu braço. Ficou logo pálido e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe
de brincar ou que deixe o meu colo. Senhor meu mestre, dá-me um remédio que
cure o meu filho.
O Iluminado respondeu:
-Sim irmãzinha, há uma
coisa que pode curar teu filho e a ti, se puderes consegui-la, porque os que
consultam os médicos tomam o que lhes é receitado.
Procura uma simples
semente de mostarda preta, porém só deves receber de uma casa onde nunca tenha
entrado a morte, onde não tenha ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem
irmão, nem irmã, nem escravo nem parente.
Aflita, Krisha Gotami foi
de casa em casa pedindo o grão de mostarda. As pessoas se compadeciam dela e
lhe davam, porém, quando ela pergunta se já tinha morrido alguém naquela casa,
lhe respondiam:
-Ah! Poucos são os vivos
e muitos os mortos. Não despertes nossa dor.
Agradecida, ela lhes
devolvia a mostarda e dirigia-se a outros que lhes diziam:
-Aqui está a semente,
porém já morreu nosso escravo.
-Aqui está a semente,
porém o semeador morreu entre a estação chuvosa e a colheita.
E não encontrou nenhuma
casa onde não tivesse morrido alguém.
Krisha Gotami voltou
chorosa para o Iluminado dizendo-lhe:
-Ah! Senhor, não pude
encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte. Então, entre as
flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que não queria mamar nem
sorrir, e volto para ver teu rosto e beijar teus pés suplicando-te que me digas
onde encontrar essa semente, sem deparar ao mesmo tempo com a morte, pois,
apesar de tudo não posso crer na morte de meu filho, como todos me disseram e
temo tenha acontecido.
O mestre respondeu-lhe:
-Minha irmã, procurando o
que não podes encontrar, achaste o amargo bálsamo que eu queria dar-te. Sobre
teu seio, o ser que amas dormiu hoje o sono da morte. Agora já sabes que todo
mundo chora uma dor semelhante à tua. O sofrimento que aflige todos os corações
pesa menos do que se concentrado num só. Escuta! Derramaria eu meu sangue se,
derramá-lo pudesse deter tuas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar
angústia e através de prados floridos conduzir-vos ao sacrifício, qual mudos
animais conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim
como os frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte
desde que nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de
barro do oleiro. Jovens e adultos, néscios e sábios, todos estão sujeitos à
morte. Porém, o sábio que conhece a Lei não se perturba, porque nem pelo pranto
nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, isso tudo aviva as dores e
os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e
seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba
o homem por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz
da alma, deve arrancar de sua ferida a flecha do desgosto, da queixa, da
lamentação. Feliz será aquele que consegue vencer a dor. Sepulta tu mesma o teu
filho.
Extenuada pela dor,
Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do
entardecer e disse consigo: "Quão egoísta sou eu em minha dor! A morte é o
destino comum de tudo quando vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que
conduz à imortalidade - aquele que elimina de si todo egoísmo.
E sufocando o amor
egoísta que sofria por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se
no Iluminado, e encontrou consolo que alivia o coração dilacerado pela dor.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Seminário discute redução no uso de agrotóxicos no RS
Evento
realizado nesta sexta-feira (7) foi promovido pelos deputados Marcon e Edegar
Pretto, e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira
Imagine tomar 8 litros
de veneno por ano. Isso parece absurdo? Infelizmente, é o que cada gaúcho
consome de agrotóxicos anualmente, segundo
o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No Noroeste gaúcho, região de Santa
Rosa, onde há grandes extensões de plantações de soja, esse número sobe para 30
litros por ano. “Isso é alarmante,” disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, no Seminário A Realidade e as Consequências do Uso de Agrotóxicos no
RS, nesta sexta-feira, 7, na Assembleia Legislativa do RS.
O evento, realizado
pelo deputado federal Dionilso Marcon e deputado estadual Edegar Pretto, ambos
do PT/RS, tinha o objetivo de estabelecer um debate com a sociedade sobre o
impacto dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, e discutir medidas para o
enfrentamento, como políticas públicas que estimulem a produção de alimentos saudáveis.
Durante o Seminário, foi lançada a Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da
Alimentação Saudável.
Brasil
é campeão no uso de agrotóxicos
Desde 2008, o Brasil
ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos: 1 bilhão
de litros por ano. De acordo com dados da Anvisa, enquanto nos últimos dez anos
o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, no Brasil, esse aumento foi de
190%. A estimativa é de que, hoje, cada brasileiro consome na alimentação uma
média de 7 litros de veneno por ano.
Diante de uma plateia
de mais de 800 pessoas, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, o
deputado Marcon declarou que neste ano, no Brasil, mais de meio milhão de
pessoas poderão ser diagnosticados com câncer, vítimas do uso de
agrotóxicos. Ele também criticou o uso
de venenos no Brasil proibidos em países da União Europeia e Estados Unidos.
A ministra Izabella
Teixeira alertou para dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Entre os
países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam, anualmente, 70.000
intoxicações agudas e crônicas. Cerca de 70% dos alimentos consumidos no país
estão contaminados por agrotóxicos,” lamentou a ministra.
O
contrabando de Agrotóxicos
Outro problema
destacado pela ministra é o contrabando de agrotóxicos no País. Tem muito
produtor rural usando agrotóxico banido, que é comercializado ilegalmente no
País, e vem de contrabando de países da fronteira”, afirmou.
Além disso, a venda de
produtos supostamente orgânicos, mas que contêm misturas com agrotóxicos, e a
utilização em excesso de produtos liberados também são questões que precisam
ser regulamentadas.
CAR
é a oportunidade de proteger quem preserva
A ministra Izabella
Teixeira apelou para que os proprietários rurais gaúchos façam o Cadastro
Ambiental Rural (CAR) para acabar com o “achismo” ambiental. “Todos os imóveis
rurais devem ser cadastrados para que sejam identificadas as Áreas de
Preservação Permanente, Áreas de Reserva Legal e Áreas de Uso Restrito nas
propriedades, além das áreas que precisam ser recuperadas (passivo ambiental),”
explicou Izabella.
Ela mostrou um mapa com
dados oficiais que revelam que o RS é o estado com menor número de propriedades
cadastradas.
Alimentação
orgânica é uma alternativa
O consumo de alimentos
orgânicos - não contem agrotóxico no cultivo- é uma alternativa ao uso de
venenos. O deputado Marcon reside no
Assentamento Capela e integra uma cooperativa que produz alimentos sem
agrotóxicos. “Nossa cooperativa colhe, por safra, mais de 50 mil sacas de arroz
orgânico, além de criar suínos e produzir leite, o que demonstra que é possível
obter lucros sem usar agrotóxicos,” explica o parlamentar.
Quanto ao fato de que
os alimentos orgânicos ainda são um pouco mais caros em relação aos
tradicionais, Marcon conclui: “O que você gasta a mais com os orgânicos, vai
economizar na farmácia em remédios.”
Texto: Marci Hences
Fotos: Guilherme
Bertollo
Assessoria
de Imprensa deputado Marconquinta-feira, 6 de agosto de 2015
Licença poética
Peço licença novamente para entregar-lhes novas palavras simples e
sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...
Tudo contigo fica melhor ou mais saboroso...
Comer cacharro quente.
Tomar chá com marshmallows.
Enfarar o apetite
com pizza.
Deleitar o paladar
numa churrascaria.
Ver o tempo passar.
Passear na praia.
Avistar o mar.
Amar no motel ou em
qualquer outro lugar.
Dormir de conchinha.
Desligar do mundo
num quarto de hotel.
Sair de carro sem
rumo para aportar.
Caminhar no meio da
multidão.
Degustar amoras.
Beber suco de
laranja.
Andar de mãos dadas.
Beijar com a boca
cheia de amor para dar.
Curtir a companhia das crias.
Curtir a companhia das crias.
Trocar presentes no
dia dos namorados.
Estar presente nas
horas de aperto.
Compartilhar a
pressa das horas.
Fazer planos para o
futuro.
Embarcar no trem da
vida e seguir juntos
até o fim da linha
ou a próxima estação que vier...
Assinar:
Postagens (Atom)
Ato político
O “diabo” nunca mostra sua verdadeira face feia e assustadora. Para atingir seus objetivos macabros, normalmente o mal se apresenta com...

