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Mostrando postagens de julho, 2021

Música para os meus ouvidos

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Tangerina não é só uma canção, é um show de sedução e sensualidade...

Momento poético

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  Nossa truculência Quando penso na alegria voraz com que comemos galinha ao molho pardo, dou-me conta de nossa truculência. Eu, que seria incapaz de matar uma galinha, tanto gosto delas vivas mexendo o pescoço feio e procurando minhocas. Deveríamos não comê-las e ao seu sangue? Nunca. Nós somos canibais, é preciso não esquecer. E respeitar a violência que temos. E, quem sabe, não comêssemos a galinha ao molho pardo, comeríamos gente com seu sangue. Minha falta de coragem de matar uma galinha e no entanto comê-la morta me confunde, espanta-me, mas aceito. A nossa vida é truculenta: nasce-se com sangue e com sangue corta-se a união que é o cordão umbilical. E quantos morrem com sangue. É preciso acreditar no sangue como parte de nossa vida. A truculência. É amor também.   Clarice Lispector

Pitada filosófica

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Enquanto os cães ladram, Herval avança

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  No princípio, “a turma do contra” apostou tudo na narrativa de que priorizar as obras de infraestrutura era sinal que o governo municipal não gostava de gente, que ser humano não come pedras e também que esse investimento não seria um bom negócio, quando se fala em melhorar a vida das pessoas. Como esse discurso logo fez água e foi atropelado pela realidade, as vozes da oposição mudaram o tom e passaram a dizer que as obras são importantes, mas que o governo não faz nada além delas, que investir em obras de calçamento é fácil ou que a administração prioriza tais obras por não ser capaz de executar outro tipo de iniciativa ou investimento que promova “o progresso de fato”. A oposição está no seu papel e se posicionando de acordo com seus interesses, mas eu que jogo no time da sensatez e não vivo perdido no mundo dos sonhos, prefiro ver os fatos por outro ângulo. Em primeiro lugar, mesmo em meio a uma pandemia que paralisou o mundo, a gestão municipal vem fazendo muito mais que inves

Nem só de pão viverá o homem

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Ato político

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  Sim, o poder pode embriagar e cegar completamente, mas isso não significa que se deva fugir do poder como o diabo da cruz ou considerá-lo um mal inexorável. Sim, ao longo da história “os super Estados” ou impérios revelaram-se a fonte de muitas maldades e benesses para uma pequena casta privilegiada. Contudo, isto está longe de significar que o enfraquecimento ou aniquilação do aparelho estatal seja a consagração da justiça, da ética, do progresso e da bonança para o conjunto de uma sociedade. Para todo ponto precisa existir um contraponto. Se o Estado absoluto é um perigo, a ausência completa do Estado tende a nos conduzir para um abismo sem fundo. O Estado necessário nunca foi tão necessário e os sinais disso só não enxerga quem não quer ou ganha muita grana a custa da queda das estruturas e das políticas públicas. O incrível é que em plena era contemporânea ainda estejamos discutindo conceitos e práticas que beiram a irracionalidade, o egoísmo e o obscurantismo que marcou ou

Rir é o melhor remédio

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Licença poética

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  Peço licença novamente para entregar-lhes outras palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária... Tive medo do meu amor por ti dar pane e não funcionar direito. Precisei trocar diversas peças do meu coração. Para a minha felicidade, depois dessa troca meus batimentos cardíacos voltaram ao normal e meu sentimento ficou ainda maior. Quando o amor é forte e grande, mesmo um órgão vital vira mero acessório.

Pitada filosófica

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Momento poético

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    POEMA QUE ACONTECEU Nenhum desejo neste domingo nenhum problema nesta vida o mundo parou de repente os homens ficaram calados domingo sem fim nem começo. A mão que escreve este poema não sabe o que está escrevendo mas é possível que se soubesse nem ligasse. Carlos Drummond de Andrade

Protagonismo do governo municipal conquista quase R$ 2 milhões em emendas

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Particularmente, tenho minhas ressalvas em relação à distribuição de recursos públicos prioritariamente através das emendas parlamentares, por razões que já explicitei publicamente e que não cabe repetir aqui e agora. Entretanto, desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, esse tem sido o principal caminho para os municípios alcançarem investimentos voluntários da União (aqueles que não são obrigados pela Constituição Federal). Sendo assim, é “preciso dançar conforme a música” e garantir uma “fatia desse bolo”. Aliás, logo na arrancada da gestão em curso, a administração municipal já demonstra um enorme vigor e capacidade política, o que se traduz até aqui na conquista ou na perspectiva de novos investimentos em Herval, com os recursos oriundos de emendas parlamentares, que beiram aos R$ 2 milhões. Como forma de valorizar o trabalho e expressar gratidão aos parlamentares que colocam a Sentinela da Fronteira no “seu radar” de atuação, é sempre importante “dar nome aos bois”. Nes