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Mostrando postagens de outubro, 2022

Ainda existe gente no mundo?

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Tem uma música de Tiago Iorc que diz: "Gente demais, com tempo demais, falando demais, alto demais. Vamos atrás de um pouco de paz". A partir dos ensinamentos da vida e do Espiritismo Cristão, seu Adão Veleda professava que existem somente dois caminhos para a elevação dos indivíduos: da dor ou do amor! O mundo ficou pequeno e com muita pressa com a globalização econômica e a popularização da internet e das mídias sociais. Tá tudo muito rápido e confuso. Se antes no Brasil todo mundo era especialista em futebol, nos últimos tempos atrás de um computador temos milhões de valentões, gestores públicos competentes, gênios que sabem tudo sobre tudo que é de domínio público, menos como resolver seus próprios dilemas íntimos ou pessoais.  A conclusão que chego, nesses idos de 2022, é que a informação de alta velocidade e o acesso a tudo em tempo real não importando a parte do mundo que ocorra, ao invés de encurtar distâncias, derrubar muros, ampliar o conhecimento e revelar a verdad

Se Lula é ladrão, o que ele roubou?

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  Lula não dá, pois ele é ladrão, diz Jair e sua turma. Uma calúnia aceita pelo senso comum sem nenhuma reflexão que, de tão repetida acaba parecendo verdade. Eis uma mentira tão deslavada que aqueles que acusam Lula de ladrão sequer sabem apontar o que ele teria roubado. Vejam bem, se Lula roubou tanto, por que ele nunca foi flagrado ostentando aquilo que teria roubado, como ocorreu com o ex-Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, por exemplo? Se Lula sujou as mãos, um dos caras que teve a vida mais devassada em toda história humana, por que ele nunca foi gravado recebendo propina, com malas de dinheiro e também nunca foi encontrada nenhuma conta sua em algum paraíso fiscal? Se Lula roubou, por que todo o patrimônio que ele possui é declarado para a Receita Federal, com a devida indicação da origem desse dinheiro? Se Lula meteu a mão em muitos milhões do dinheiro público, por que ele não buscou asilo em algum país do exterior para desfrutar dessa suposta fortuna que ele teria rou

O Brasil feliz de novo!

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  Quando Lula fala que o povo brasileiro vai voltar a comer picanha e tomar uma “cervejinha”, obviamente ele não está falando que seu governo irá criar um Programa de distribuição de cerveja ou carne para o churrasco da família. Claro que não e tanto Jair quanto seus fiéis sabem muito bem disso. Acontece que se esse pessoal não mentir ou distorcer as coisas, eles deixam de existir. O que Lula diz é que vai voltar a fazer o que já fez antes, numa época em que a classe média aumentou muito em quantidade e no seu poder aquisitivo e podia viajar; ir ao teatro, ao cinema ou outra atração cultural; se dar ao luxo de consumir alguns produtos que não fazem parte da cesta básica e ainda fazer um churrasquinho frequentemente. Isso tudo sem comprometer o orçamento doméstico que atualmente não cobre as despesas essenciais, como alimentação básica, aluguel, água, luz, gás e internet. O que Lula diz e está aí para quem tem olhos de ver, é que mesmo quem trabalha feito um condenado, a grana atualme

Deus, Pátria, Família e Liberdade?

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  Quando se fala que a democracia está em risco com Bolsonaro, não se trata de um mero jogo de palavras para fustigar o adversário. Antes fosse! O fato é que o atual presidente (expulso do Exército) faz parte da corrente militar que sempre misturou o papel das Forças Armadas com política, foi favorável a tortura e a ditadura militar e só não violou as Instituições Democráticas porque o comando dessas instituições, com o apoio de uma parcela importante da sociedade, percebeu o que estava em jogo e se mobilizou contrariamente. Quando ele diz que "eu não consigo fazer tudo aquilo que eu gostaria", é sobre impor plenamente sua agenda ultra-conservadora nos costumes e o seu braço autoritário que ele está falando. Apesar da resistência democrática, o fato é que Bolsonaro já instituiu um tipo de ditadura no Brasil que no dia 2 de outubro, infelizmente, foi em parte chancelada pelas urnas. Uma Ditadura sem tanques, sem tortura física, sem censura explícita ou formal, sem o fechamento