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Mostrando postagens de maio, 2009

Boa viagem Jota Vilmar...

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“A morte não manda aviso/ E chega sempre certeira/Não perde pulo a traiçoeira/ No seu ataque preciso , já avisava o grande Jayme Caetano Braun. Pois os trabalhadores em saúde de Herval e os funcionários públicos municipais de um modo geral, foram surpreendidos ontem (28/5), pelo súbito falecimento do extraordinário José Vilmar Correa Costa ou Maragato ou Jota Vilmar, como eu preferia nomeá-lo. Motorista, grande profissional, sempre a postos, não medindo horário, esforços nem distâncias na sua tarefa generosa de colaborar para aliviar a dor da doença ou mesmo salvar vidas alheias... Ser humano magnífico, sempre prestativo e atencioso com todos. Se o pagamento da diária de viagem atrasava, não tinha importância, o “Jota Vilmar” continuava ali, firme, com o mesmo empenho e dedicação ao trabalho que sempre teve... Se a Secretaria não dispunha de veículo com o fim de trazer um doente para atendimento no Posto de Saúde, lá ia o Jota Vilmar sem fazer alarde, na cidade ou no campo, a bordo do

Rolim é o cara!!!

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Reproduzo a seguir a magnífica e apropriada reflexão do sempre magnífico e apropriado Marcos Rolim. Ando de mal com as palavras, também por isso, faço minhas as palavras dele. Com vocês, Marcos Rolim: LIVRAI-NOS 13 de março de 2009 Marcos Rolim Jornalista Simone de Beauvoir foi uma mulher fascinante e nos legou belas reflexões. Nem por isso, deixou de escrever bobagens. A mais conhecida, talvez, seja sua frase: “A verdade é una, o erro é múltiplo; não por acaso a direita professa o pluralismo” (“O Pensamento de Direita, hoje”, Paz e Terra, 1972, 112 pág.). A afirmação seria apenas uma infelicidade, não tivesse sido, antes, a ameaça levada à prática pelos regimes totalitários, à esquerda e à direita, traduzida em milhões de mortos. Em setembro de 1991, eu estava no salão de atos da UFRGS quando Castoriadis criticou esta passagem (quem quiser poderá ouvir as conferências promovidas pela prefeitura em http://www.caosmose.net/castoriadis/ com a tradução de Dênis Rosenfield. Os mais novo

O sul por vida...

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Chegamos aos 13 dias deste maio triste de 2009. Há exatos dois anos era lançado UM LUGAR AO SUL: Olhares indiscretos sobre o Herval. Livro de minha lavra prefaciado pelo mestre Osmar Hences. Reitero agradecimentos a todos e todas que tornaram possível esta obra e colaboraram para o seu incrível sucesso, de crítica e venda. Aproveito a oportunidade para prestar uma nova e singela homenagem à memória do “sor” Osmar, trazendo à luz pública algumas de suas belas palavras: “Cultura é o jeito de ser de um povo. Como ele fala, como se veste, como tempera sua comida, como enfeita sua casa, como recebe o estranho que chega. Neste sentido, não há povo sem cultura, como não há cultura sem povo. Temos um jeito de educar nossos filhos, temos um jeito de falar, de sorrir e sermos felizes. Temos ainda um tipo de música que é feito por nós, com o nosso jeito, com a nossa cara, com palavras nossas, num ritmo nosso. Ninguém pode dizer que somos um povo sem cultura. O que nos falta, muitas vezes, é valor

Ao mestre com carinho

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Professor Osmar Hences... Muito mais do que um professor!!! Amigo e amante leal da natureza, das pessoas, da vida a qual ele sempre deu mais do que recebeu. Filósofo, filho, pai, poeta, pensador da mão calejada, irmão, “ermão”. Gente grande, de alma leve e alegre de criança. Educador educando do seu povo, como ele mesmo gostava de se definir. Companheiro e caminho da caminhada, como eu inspirado em Dom Pedro Casaldáliga , o definia. Sujeito que não aceitava ser objeto da história, e amava, e preparava a terra pra um mundo novo... Cidadão do mundo, encharcado e orgulhoso da sua cultura, que botava o pé no chão e a mão na massa e no pão e no assado e no amargo que fazia os nossos encontros mais doces. “Humilde com os humildes e guapo com as prepotências”; como aquela que lhe proibiu a palavra nas páginas do jornal. Morreu da única coisa que lhe poderia ter matado: no trânsito, em movimento, ele que viveu entranhando em constates e suaves movimentos. Sempre fazendo mil coisas ao mesmo tem