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Mostrando postagens de agosto, 2010

Momento poético

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PAMPEANA (Basílio Conceição) Vou te mostrar uma canção Estranha e só Nasceu por si Pra ti pampeana Foi como um sopro em minhas mãos No meu cantar No que eu amei No que busquei Em tantas virações Nos temporais Por onde andei Por onde andavas Só não me estranha se eu pedir Um trago a mais É que eu jurei Me embebedar Por noites e manhãs Olha pra mim Despeja em mim Tua saudade Tua solidão Não quero mais Amor assim de cão Quero teu cheiro De canavial Bailão lá fora Pra te apertar E seduzir teu cheiro de animal Olha pra mim Te gosto assim Índia pampeana

Licença poética...

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Peço licença para entregar-lhes mais algumas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser... Pensando bem, é preferível que me queiras mal, a não me quereres de jeito nenhum... ************************************************************************ Não há mal que sempre dure nem mel que nunca se acabe. ************************************************************************ Se não existisses deverias ser inventada. Mas existes, pro bem dos meus dias e da poesia! ************************************************************************ Nem sabes como sofro com esse frio. Ainda bem que o meu coração se aquece por ti. ************************************************************************ Eu preciso dizer que te amo. Não este amor de pele, de cama, de calor insuportavelmente frio. Te amo como se ama as plantas que brotam em meu peito e o mar que molha minha alma que se levanta por te amar.

Lembrando o "sor" Osmar

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Nesses dias de magros assuntos, que tal um conto? “Eu 15 anos, nos meus trinta. Ela uns olhos azuis com gotas de horizonte por orvalho. A pele de nuvem. Houve uma época, em minha infância que eu pensava que as nuvens eram de algodão, e que grandes escadas postas nas montanhas elevavam homens para cortar as nuvens e vende-las em embalagens em que se lia: algodão. Eu era um menino do campo. E era com nuvens alvas que minha mãe limpava as mazelas do corpo rasgadas pelos campos de futebol. Seria, portanto, um pedaço de céu com nuvens que me curaria a alma inquieta na gaiola do corpo ansiando infinito. Como o algodão suga e se encharca das chagas ela poderia se encharcar de mim me arrebatando as magoas liquidas da solidão dos meus vícios. Era sempre ela que aparecia e era aquela réstia de céu dentro de casa. A sombra fugia a sua chegada. Ela carregava um micro sistema de luz em suas pegadas. Eu dobrava os caminhos torcia as esquinas para encontrar com ela, só para poder dobrar o joelho em s

Até a pé nós iremos...

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Miriam Marroni inaugura Comitê em Herval

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O Partido dos Trabalhadores de Herval inaugurou, no último dia 13/8, o Comitê Eleitoral Dilma Presidente e Tarso Governador. O ato político prestigiado por um grande número de pessoas, contou com a presença da candidata a deputada estadual Miriam Marroni. Logo após o ato inaugural do Comitê, Miriam ainda visitou o jornal O Herval e participou de um jantar com apoiadores da sua candidatura. Miriam é uma das maiores lideranças políticas do sul do RS, com uma trajetória marcada por um trabalho árduo e competente em prol do desenvolvimento da metade sul do Estado. Ela pretende voltar à Assembléia Legislativa para articular programas e investimentos que melhorem a vida das pessoas e assegurem voz e vez a nossa região no cenário político estadual, sobretudo nas áreas da educação, cultura e do desenvolvimento econômico com justiça social.

Filosofando...

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(...) A verdade é que ninguém colhe o que não semeou. As grandes transformações históricas são como um fruto e precisamos respeitar o seu tempo de maturação. Não basta o fruto brotar, é preciso que ele esteja maduro para que possamos saboreá-lo. E antes da colheita do fruto vem o cuidado com a árvore que o abriga, um cuidado que precisa iniciar antes mesmo do nascimento do fruto. Antes do nascimento do fruto também vem o cuidado com a semente. Antes que a árvore possa produzir frutos deve existir o cuidado com o solo, de afastar as plantas “invasoras”. Além do cuidado de semear a árvore na estação correta. O fruto pode até nascer e morrer por si mesmo, sem que precisemos meter-lhe o bedelho. O clima, o solo, a planta, tudo perfeito para o nascimento do fruto. O fruto pode estar nascido, pode estar ali à vista de todos; uma verdadeira obra-prima, que até parece ter brotado pela mão dos anjos. Mas e se as pessoas que rodeiam a árvore e seus frutos estiverem interessadas mesmo,

Momento poético

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Poema em linha reta Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo

Licença poética...

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Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária... Estava aqui a pensar numas palavras quentes e candentes para espantar o frio desta estação e do meu coração: Tua alma me arrepia. Teu corpo me desatina. Tua luz me alucina. Teu olhar me ilumina. Teu jeito me fascina. Teu peito me incendeia. Tua boca me acende e sufoca. Eu e a minha imaginação!

Apelo poético

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Se queres me agradar, não fumes perto de mim. Agora, se preferes que eu te faça um agrado permita-me sugerir-te que não fumes em lugar nenhum. Faço gosto que continues tendo vida e a tenhas em abundância.

Pelo direito à informação

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Ainda na noite de ontem, foi aprovado o projeto de lei de autoria da bancada do Partido dos Trabalhadores, estabelecendo a obrigatoriedade de introdução de texto informativo impresso nos carnês de cobrança do IPTU, contendo orientações sobre o direito à isenção (ou a outros benefícios tributários de qualquer espécie) do referido imposto, nos casos previstos em lei. A proposta objetiva assegurar o direito à informação, preceituado pela Carta Magna do país e pela Lei Maior do nosso município, respectivamente a Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica do Município de Herval, promulgada em 1990. Tal iniciativa tem por escopo levar informações ao conjunto da nossa população referentes à isenção parcial ou total do Imposto Predial e Territorial Urbano nos casos previsto em lei. Neste sentido, os próprios carnês de cobrança do mencionado imposto, configuram-se em espaço privilegiado para veicular tais informações.

Política Nacional dos Resíduos Sólidos em debate

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Em sessão ordinária realizada ontem, a Câmara Municipal aprovou requerimento da bancada do PT, solicitando a realização de audiência pública para debater o manejo correto dos resíduos sólidos no âmbito do município de Herval, a luz da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, recentemente sancionada pelo presidente Lula. A proposta visa promover a reflexão acerca da política atual de destinação do lixo em nosso município, bem como esclarecer a opinião pública e as autoridades locais sobre as novas regras do setor; as quais visam compartilhar a responsabilidade entre sociedade, empresas, governos estaduais, união e prefeituras no tocante ao manejo correto do lixo.

Cartão candente de aniversário!

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Eis a seguir mais umas palavras inspiradas na minha musa imaginária... Penso que o mais importante nesta data não são os festejos que ela sempre pede, mas as lembranças e os planos que acabamos preparando pro futuro; sempre inevitáveis no momento em que contamos mais um ano em nossas vidas. Tempo de aniversariar é tempo de pensar na vida: na vida que levamos até aqui e naquilo que almejamos viver daqui para frente. É tempo de pesar as coisas na balança: as conquistas, as derrotas, as delícias, as feridas, as dores e os amores (alguns deles perdidos para sempre nos abismos do tempo!). Muitos preferem obsequiar os aniversariantes com presentes. Eu prefiro estar presente (ainda que seja em pensamento) neste momento tão importante, em que somos convidados a renascer para o mundo e, ao mesmo tempo, renascer das cinzas de nós mesmos. Que este tempo de pensamentos intensos sobre o sentido das coisas e das tuas coisas seja um tempo leve e fértil. Um tempo profundo e infinitamente breve... Que

Licença poética...

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Peço licença novamente para entregar-lhes mais algumas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária... Dás-me vontade de reviver meus tempos de infância. Mas como o tempo não aprendeu a andar para trás, permito-me escrever-te palavras ternas e despudoradas, como uma brincadeira de criança: É impossível, eu sei. E a impossibilidade não é um detalhe tão pequeno entre nós dois. Mas pior que a impossibilidade de te ter por inteiro, seria a impossibilidade de te ter perto. Tua presença me perturba e atrai. Tua pele me arde e aquece e queima. Encantas-me como gente e como mulher. Na falta de uma fresta para extravasar meu sentimento por ti, resigno-me em poder apanhar as migalhas do teu ser, e elas me gastam. Elas também me bastam para dar corpo ao poeta que se esconde dentro de mim. Coisas de menino travesso. Sabes como é!

Um pouco de história...

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Herval, Sentinela da Fronteira O nome do município origina-se da erva-mate encontrada em abundância nas matas quando da sua colonização. Na época era grafada com “h”. Poucos anos depois, sem os cuidados com a reposição ou extermínio, havia sido dizimada toda a vegetação nativa daquela árvore, hoje grande fonte de renda em outras regiões. É o povoado mais antigo pertencente ao então município de Rio grande, que abrangia a região Sul do Estado. Em outubro de 1777, Portugal e Espanha, firmaram um convênio que recebeu o nome de Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas, destinado a demarcar os limites entre possessões de um e outro. Por esse tratado, o Rio Piratini e seu afluente Arroio Basílio limitaram as possessões dos dois países. Sendo este arroio o limite norte do atual município de Herval, ficava o mesmo, portanto, pelo tratado de 1777, sob o domínio espanhol. Porém, Rafael Pinto Bandeira, que ficara encarregado de guarnecer a fronteira estipulada pelos demarcadores, insistiu em

O silêncio e as palavras mortas

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Assim, subitamente, me vieram à cabeça umas palavras que me foram escritas há algum tempo por um amigo que vive lá pelas bandas da capital, numa certa ocasião muita minha. Escreveu-me ele: “preferi o silêncio. Lembrei da história contada por um amigo que aprendeu com outro amigo e que foi responsável por sua formação de escritor, o escritor Juan Carlos Onetti uma pessoa que gostava de fumar muito, tinha poucos dentes e lia vorazmente; Galeano com sua lembrança de Onetti conta que ele costumava mentir para emprestar prestígio a suas palavras. «Inventaba que eran proverbios y decía que era un proverbio chino ese de que: las únicas palabras que merecen existir son aquellas mejores que el silencio. Yo siempre supuse que era un proverbio onettiano, por lo mentiroso, pero ahora me enteré que era un proverbio hindú. Y sea chino, onettiano o hindú dice la verdad»”. Pois é, as únicas palavras que merecem existir são aquelas melhores do que o silêncio!!! Por que motivo essas sábias palavras vem

Momento poético

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LUA ADVERSA Cecília Meireles Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu...

Licença poética...

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Peço licença para entregar-lhes mais algumas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser... Se é posse e pressa e pressão e desvario não pode ser amor... Amor é balada e silêncio. Amor é palpitação e calma. Amor é espera e saciedade. Amor é tropeço e dança. Amor é sapato apertado e céu estrelado. Amor é sol e chuva, ardor e frio, flor e espinho. Amor é chegada e despedida, longe e junto. Ama quem não diminui ou divide o ser amado. Ama quem multiplica e soma seus restos e melhores pedaços com quem ama. Amar é pertencer e ser pertencido... Amar é conter e estar contido... Amar é passear de mãos dadas e calejadas pela dura enxada do sentimento!

Feliz aniversário filhão, do meu coração!!!

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A vida te trouxe como um presente de Deus em minha vida... Eu que era tão fechado e frio e fraco! Teu corpinho frágil veio me dar nova carne e calor, fazendo fortificar meu corpo flácido. Teu choro foi ao mais fundo de mim e acordou minha alma para a alegria e o riso de amar. Tua vidinha tão minha surgiu como um facho de luz no fim do túnel escuro e estúpido e esquálido do meu viver. Meu angelical cupido, esculpido para o desabrochar do meu ser, por meio das tuas brechas! Meu sangue não corre em tuas veias. O que importa? O nosso amor é fonte viva que verte um fluído impalpável e candente, que a terra não pode sorver nem há de comer. O nosso amor é laço inquebrantável que nos conduz ao caminho certo e seguro do coração por uma estrada torta. O nosso amor é tambor que toca no fundo do peito e nos nina e embala no ritmo de um bailado perfeito.