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Mostrando postagens de outubro, 2019

Pitada filosófica

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Música para os meus ouvidos

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Dispensa comentários ou maiores delongas. Um som que esbanja embalo, afinação e estímulo ao bom da vida, que costuma ser o mais simples e com o pé no chão.

Henrique Fontana indica emenda para revitalização da praça

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Sábado, 26, foi um dia marcante para o nosso município. Em encontro promovido pela direção municipal do Partido dos Trabalhadores, na sede do Rotary Clube, com a presença do deputado federal Henrique Fontana (PT), do deputado estadual Zé Nunes (PT) e do ex-prefeito de Jaguarão, Cláudio Martins, foi anunciada emenda parlamentar no valor de R$ 250 mil, de iniciativa do mandato de Henrique Fontana, destinada à obra de revitalização da Praça Marquês de Herval. Essa emenda partiu da demanda apresentada pela pasta da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do município ao secretário de planejamento, Toninho Veleda, que por sua vez, acionou Cláudio Martins, atualmente assessor do mandato do deputado estadual Zé Nunes, o qual levou adiante essa pauta e construiu as pontes necessárias para assegurar a indicação desse investimento junto ao orçamento da União. Em sua fala, Henrique Fontana ressaltou sua relação com Herval, que já vem de longa data e seu compromisso de trabalhar em pro

Ato político

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Ser contrário ou não se render ao governo Bolsonaro e seus asseclas, não é uma questão meramente partidária ou bancar uma posição ferrenhamente oposicionista. Ser contrário e esse governo (se é que se pode chamar de governo!) é ser a favor da lógica e das funções mínimas esperadas em qualquer administração pública. O que pessoas normais esperam de governos O que é normal, ou não, está longe de ser um consenso, mas quando se fala em “pessoas normais”, aponta-se para aquelas que querem o que todos querem: recursos para cumprir minimamente com as necessidades suas e de familiares – casa, emprego, saúde, alimentação, educação para si e os filhos, recreação, saneamento para ter acesso a água potável e ambiente sadio e por aí vai. Ninguém precisa ser escandinavo para ter aspiração e direito a esses bens. Pessoas normais querem viver em dignidade. O discurso bobalhão de bílis com preconceito que elegeu Jair Bolsonaro não traz nada disso. Fazer pistolinha com a mão não torna

Nem só de pão viverá o homem

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Momento poético

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Tenho fome de tua boca Tenho fome de tua boca, de tua voz, de teu pêlo e por estas ruas me vou sem alimento, calado, não me nutri o pão, a aurora me altera, busco o som líquido de teus pés neste dia. Estou faminto de teu riso resvalado, de tuas mãos cor de furioso silo, tenho fome da pálida pedra de tuas unhas, quero comer teu pé como uma intacta amêndoa. Quero comer o raio queimado em tua formosura, o nariz soberano do arrogante rosto, quero comer a sombra fugaz de tuas sobrancelhas. E faminto venho e vou olfateando o crepúsculo buscando-te, buscando teu coração quente como uma puma na solidão de Quitratúe. (Pablo Neruda)

Altas conexões

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Licença poética

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Peço licença novamente para entregar-lhes outras palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária... Se ficares um milímetro mais bela, as estrelas apeiam lá do alto e vêm fazer uma serenata na tua janela. Ou quem sabe, te apanham no colo, raptam e se atrevem a colocar-te para brilhar no lugar delas.

Pensar é preciso!

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Para não dizer que foi por falta de aviso...

Rir é o melhor remédio

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Uma porta aberta para o futuro

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Está em curso em Herval, talvez uma das melhores iniciativas do poder público local nos últimos tempos. Falo do Inventário do Patrimônio Histórico de Herval, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, com apoio da Secretaria Municipal de Planejamento, a partir de convênio firmado com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPEL. O trabalho tem como objetivo criar as bases para o resgate e preservação do patrimônio material de nossa cidade, possibilitando a construção de políticas e abordagens públicas nessa área. Contudo, no momento em que se realiza, assim como pela metodologia utilizada que parte do envolvimento das forças vivas do município nesse trabalho, existe a expectativa que o resgate intentado fomente ou mesmo possa ir além do aspecto arquitetônico. Vivemos um tempo de obscurantismo no Brasil, no qual não apenas o espaço público, mas o conhecimento científico e a pesquisa são demonizados abertamente, atacados e desmontados por f

Música para os meus ouvidos

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Nesses dias de tantos desentendimentos (por nada, muitas vezes) e tão arraigados ressentimentos (por qualquer motivo, diga-se de passagem), sempre bom lembrar que estamos por aqui de passagem e a única bagagem que se leva são as sementes  positivas e negativas que plantamos no planeta e nos outros humanos. Pode soar ingênuo ou deveras sentimental, mas mais que nunca é tempo de sonhar e seguir o embalo das canções que falam da vida leve e simples e verdadeira, sem nunca fugir do tempo ruim ou insano...

Parada pedagógica

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Ato político

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A Reforma Tributária da Oposição Uma das principais causas da manutenção da  desigualdade social  no Brasil é a tributação injusta, que pesa sobre os mais pobres e privilegia os mais ricos. Uma inversão perversa de critérios, que não só prejudica os trabalhadores como limita a arrecadação e, por consequência, a capacidade de ação do estado em beneficio do povo. Assim, os pobres perdem duplamente: pagam mais impostos, proporcionalmente aos ricos, e têm reduzido o seu direito de acesso a serviços públicos. Este é raciocínio básico que justifica o projeto de  “Reforma Tributária Justa, Solidária e Sustentável” , lançado ontem no Congresso pelos seis maiores partidos de oposição –  PT ,  PCdoB ,  PDT ,  PSB ,  PSOL  e Rede. A proposta é um contraponto à reforma apresentada pelo governo, que simplifica a tributação, mas mantém a injustiça. A  inversão do critério justo de tributação  é flagrante na comparação do Brasil com os maiores países do mundo. Os impostos sobre renda e pat

Nem só de pão viverá o homem

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Momento poético

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O MAPA Olho o mapa da cidade Como quem examinasse A anatomia de um corpo... (É nem que fosse o meu corpo!) Sinto uma dor infinita Das ruas de Porto Alegre Onde jamais passarei... Há tanta esquina esquisita, Tanta nuança de paredes, Há tanta moça bonita Nas ruas que não andei (E há uma rua encantada Que nem em sonhos sonhei...) Quando eu for, um dia desses, Poeira ou folha levada No vento da madrugada, Serei um pouco do nada Invisível, delicioso Que faz com que o teu ar Pareça mais um olhar, Suave mistério amoroso, Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!) E talvez de meu repouso... Mário Quintana, in 'Apontamentos de História Sobrenatural'

Altas conexões

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Música para os meus ouvidos

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Existem músicas necessárias e que são sempre atuais. Infelizmente, pois é sinal que certos preconceitos e discriminações nunca são vencidos.

Rir é o melhor remédio

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Ato político

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Para que não se esqueça e nunca mais aconteça. Se é que já não estamos imersos novamente em antigos filmes de terror. Filmes da vida real, com gente de carne e osso. Filmes do qual somos protagonistas, que dóem e matam de verdade. Tabacaria, um sinal de alerta Filme mostra a ascensão do nazismo na banalidade do cotidiano O filme a ser visto no momento se chama “Tabacaria”, dirigido por Nikolaus Leytner. Tem os ingredientes necessários para pegar o espectador. É uma narrativa. Conta uma história. Mais de uma. Em primeiro plano, a amizade entre Sigmund Freud e um jovem de 17 anos, aprendiz numa loja de charutos, de jornais e de revistas para adultos. Em pano de fundo, a ascensão do nazismo. Nas entrelinhas, a tese da “banalidade do mal”, consagrada por Hannah Arendt. O horror cresce sem que aparentemente ele possa se tornar algo definitivo. É o vizinho que denuncia. Pouco a pouco, o “amor” cívico multiplica os delatores. Em pouco tempo, a atmosfera torna-se sufo