Prefeito de todos
Ao contrário da
pregação oposicionista, que ganhou contornos de irracionalidade ao longo
do período eleitoral, o prefeito reeleito do município é um prefeito de todos e
para todos, e não o representante dos interesses dos mais abastados. Já sei que
vou ser execrado por muitos pelo fato de fazer tal afirmação. É assim mesmo!
Quem não tem argumentos precisa se agarrar com unhas em dentes no imponderável,
na simplificação das coisas e/ou nos insultos pessoais.
Para os defensores mais
ferrenhos da política enquanto algo restrito à briga entre pobres e ricos,
lembro que Ildo Sallaberry não nasceu em berço de ouro. Ildo nasceu pobre e
cresceu na vida graças ao seu talento, determinação e muito trabalho. Ademais,
depois de ascender materialmente, ao contrário de muitos conterrâneos nossos,
além de retornar à terra natal para compartilhar sua experiência, Ildo passou a
investir como poucos no desenvolvimento da terra hervalense.
No comando do
paço municipal Ildo nunca privilegiou os mais endinheirados. Antes o contrário.
Seu governo tem se baseado no firme propósito de oferecer mais e melhores
serviços públicos, justamente para oportunizar uma vida melhor e atender
primeiro aqueles que mais precisam. Como exemplo concreto desse fato, temos
inúmeras obras e ações governamentais levadas a efeito pelo atual chefe do
poder executivo e uma passagem muito emblemática que compartilho aqui e agora.
Reporto-me à ocasião em que acompanhei o prefeito em viagem a Brasília na qual
fora anunciada pela Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, os novos
investimentos do PAC para atender projetos de pavimentação encaminhados pelos
municípios.
No retorno de Brasília o prefeito convocou-me para uma reunião, a
fim de tratar o assunto. Ao ser questionado sobre a área da cidade que considerava
mais necessitada do pretendido investimento, minha resposta foi de que
deveríamos buscar esses recursos para valorizar as ruas de entrada da cidade.
Pois o prefeito não desvalorizou minha ideia, mas considerou que a prioridade
deveria ser elaborar o projeto com vistas a disputar os recursos
disponibilizados pela administração federal, de modo a levar o calçamento às
ruas onde reside a população mais carente, como também avançar nas obras de
calçamento capazes de interligar os bairros com o centro da cidade. Tudo para
facilitar o deslocamento das pessoas e evitar que o povo pobre precise amassar
barro ao sair de casa.
Outro exemplo contundente reside na nomeação de quadros
administrativos para o primeiro escalão do governo, antes desvalorizados e
desprestigiados pelo jogo mesquinho do poder. Isto é, ao invés de apostar nas
antigas figurinhas carimbadas e na prática de colocar os interesses dos
partidos acima dos interesses maiores do município, Ildo mostrou o quanto é
novo, mudando a forma de administrar e também dando espaço para novos talentos
em diferentes áreas da administração. Foi assim com os excepcionais Bita e
Daiane no Turismo, com o fabuloso Mogar na educação, com o genial Luiz nas
Finanças, com a magnífica Janise na Saúde, com o esforçado Toninho no Planejamento,
entre outros.
A questão é que um pensamento político local habitou-se a visão
arcaica, quase jurássica, do elogio à pobreza como caminho, forma e conteúdo
para chegar e/ou se nutrir no poder. Ou seja, muitos que acusam o prefeito de
elitista sabem que essa pregação não se sustenta na vida real. Ocorre que
admitir isso significa secar a fonte que os sustenta e, consequentemente,
obrigaria a beber em novas fontes. Porém, como reinventar o discurso e a
maneira de proceder na vida pública é mais complicado, o jeito é manter-se pelo
caminho ultrapassado de sempre, mesmo quando ele não conduz a lugar nenhum,
exceto aos velhos erros e derrotas. O fato, acima de qualquer boato, é que a
maioria do nosso povo conhece o prefeito atual, sabe de onde ele vem e seu
compromisso de construir um Herval melhor para cada vez mais hervalenses.
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