Licença poética





Peço licença novamente para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...


Pareço um cão perdido ou pó, simplesmente...

Perambulando por entre as paredes da minha alma!
Varrido pra debaixo dos tapetes que encobrem as sujeiras deste mundo!
Provocando espirros, escarros, náuseas, rostos mirando-me a esmo e com asco!

O que faz sentar minha poeira é tua presença suave que, mesmo descompassada de mim, desperta odes e os melhores odores.

O que acende meu facho e atrai bons ares para o redor de mim é essa vontade de tocar e sentir e penetrar teu corpo sem pudor, sem pressa de acabar.

O que me faz aterrissar no chão de espinhos da vida real é a tua luz infinda que engole minhas sombras e as pétalas que não param de desabrochar do teu coração.


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