Licença poética
Peço
licença outra vez para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas
do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...
Minha poesia é como corpo repleto de
ti
e alma vazia de mim...
Meu poetar é como pétalas que exalam
teu cheiro e enfeitam a lápide ambulante
aonde
oculto meu cadáver, eu fétido, breve
arremedo de vida.
Minha lavra é como porta que liberta
e se abre
para o desfile da tua beleza e
revela e aprisiona
a feiura da minha vileza,
vilipendiosa vileza.
As palavras imundas quem brotam de
mim são como
corpo inerte, que ganham vida, vigor
e sentido na medida
que se vestem com a vastidão que
verte do teu mundo.
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