Licença poética



Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...


Sorrio se estiver só ou no meio da multidão.
Sorrio na primavera, outono, inverno ou verão.
Sorrio quando estou radiante ou arrasado.
Sorrio na vitória ou quando sou derrotado.
Sorrio se alcanço e também quando perco,
sou roubado ou deixo escapar.

Rir é meu remédio, meu lema, minha sina, minha arte,
minha lenha, meu emblema, meu pecado.

Chorar faz parte, mas apenas por um motivo maior
ou se acaso eu perder teus passos ou topar com um
coração apertado ou mais duro que o aço...

O riso é um rio que banha e desafoga meu ser.
É sol que brilha e bronzeia meu corpo.
É céu que se abre para o meu caminhar.

Sorrio porque existo e persisto na alegria, apesar
das dores, tropeços, pisões e tudo mais que rouba
a paz ou o bom-humor ou rima com desamor.

Sorrio porque existes e sei que um dia hei de encontrar-te,
para rirmos de nós, por nada, de tudo, até calar o riso com um
beijo de tirar o ar defronte ao mar: o mar de amor e regozijo 
que guardo em meus lábios para te dar!

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