Secretário auxilia em renegociação de dívida do hospital

O Diretor Comercial da Corsan, Júlio Quadros, recebeu na última quinta-feira (25) em seu gabinete em Porto Alegre, a visita do Secretário de Planejamento e Meio Ambiente do município de Herval, Toninho Veleda.

Na oportunidade, o Secretário reiterou e reforçou o pedido da Liga de Assistência Social Hospital Nossa Senhora da Glória, única instituição hospitalar do município, que havia solicitado que a Companhia Estadual de Saneamento não ajuizasse ação de cobrança dos valores correspondentes às faturas renegociadas e não quitadas pela referida instituição, em razão das dificuldades financeiras e administrativas encontradas pela gestão atual do hospital.

Segundo Toninho, o hospital passa por grandes dificuldades e vem se mantendo em funcionamento graças ao apoio financeiro da prefeitura, a doações da comunidade e ao esforço da nova direção, empenhada em dar a volta por cima e habilitar a instituição a receber recursos do estado e da União. Ainda de acordo com ele, a direção do hospital reconhece a dívida e renova o compromisso com seu pagamento. No entanto, pede prazo a partir de outubro para retomar os pagamentos dos valores parcelados, uma vez que existe a previsão do incremento de novos recursos até a citada data, sem contar que uma ação judicial da Corsan poderia arruinar o esforço realizado com vistas à obtenção de certidões negativas de débitos.


Conforme o Diretor Júlio, o mesmo é sensível às dificuldades enfrentadas pelo hospital e aos motivos pelos quais a instituição não tem conseguido honrar os débitos junto à Corsan. Em documento enviado através do Secretário, ele alega que "ocorre que o hospital possui 15 faturas pendentes relativas à conta de água. Neste sentido, buscando viabilizar uma solução adequada para o hospital e procurando preservar os interesses da Corsan, concede prazo máximo de 30 dias para apresentação de proposta concreta que leve em conta o pagamento das parcelas vencidas".

Para Toninho, a medida é razoável e elogiável, uma vez que a direção do hospital foi contemplada com o prazo de 30 dias para apresentar uma proposta de pagamento e não terá a obrigação de quitar toda a dívida de uma única vez, tendo em vista que existe a possibilidade de propor, por exemplo, a quitação de 10 das 15 parcelas em atraso, o que possibilitaria o reparcelamento das demais e o desembolso financeiro a partir de outubro, como solicitado pelos dirigentes do hospital, defendeu.


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