Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra


Ando de mal com as palavras. Elas se bandearam todas pro lado inimigo ou então se esconderam bem debaixo do meu umbigo.

O fato é que no dia de hoje me falta inspiração e me sobra vontade de falar sobre a data máxima dos gaúchos e gaúchas, o 20 de setembro, data na qual rememoramos e festejamos com orgulho os feitos da Revolução Farroupilha.

Não entro no mérito da questão. Penso apenas e, muy resumidamente, que esta não foi uma batalha longa e sangrenta entre bons e maus como muitos ainda insistem em pintá-la, até porque os “bons” não afirmam suas aspirações por meio de batalhas sangrentas.

Penso que ela foi sem dúvida uma peleia bruta para afirmar um ideal, mas não necessariamente ou majoritariamente o ideal humano, mas sim um ideal de poder; com seus erros e acertos, com seus gestos humanos e desumanos. Um poder que, ao menos na sua forma, se pretendia menos explorador e embrutecedor do espírito humano.

A verdade é que as marcas desta guerra fratricida permanecem vivas em nós. Tal episódio ajudou, e muito, a forjar nossa identidade. Nossa franqueza, nossa altivez, nossa valentia, nossa fidalguia se não nasceram aí, foram desenhadas de modo incontornável nesta quadra da história. Nosso ímpeto de guerrear pelo bom, pelo justo, pelo melhor da vida; de buscar o afago ainda que seja em meio aos atropelos do mundo ou o gesto barbaresco praticado muitas vezes na intenção da carícia; embora precedam, ganharam corpo e sentido mais profundo em meio ao sangue que jorrou nessas lutas.

Mas como disse, esta é matéria para os entendidos ou para as horas de inspiração... E como não sou entendido no assunto e a inspiração me trai com algum gaúcho carente do calor das palavras, só me resta reproduzir um vídeo que nos conta um pouco da incrível história da Revolução Farroupilha:



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