Ato político



“Ato político” evoca a análise lúcida e pertinente de Marcelo Danéris. É bom lembrar que as forças oposicionistas e a grande mídia, antes da posse de Tarso, na tentativa de desiludir os gaúchos e gaúchos quanto à possibilidade de qualquer mudança no RS, alardeavam que nosso estado era ingovernável. Pois agora, eles tentam passar a ideia que nada foi feito, o que além de negar o importante trabalho do atual governo para tornar o RS "governável”, serve como principal argumento dos mesmos que esgualeparam a máquina pública gaúcha em sua busca por retomar as rédeas do Palácio Piratini.


ACREDITAMOS NO RIO GRANDE

*Marcelo Danéris


Quando dezenas de taxistas protestaram em frente a casa do governador de madrugada e este os recebe, percebemos que algo mudou no Rio Grande: o diálogo entre governo e sociedade. O Conselhão, o OP, o Gabinete Digital, dos Prefeitos e as interiorizações são alguns bons exemplos disso.

Quando mais de três mil policiais são contratados, novos presídios construídos, mil viaturas adquiridas, a saúde recebe 12% do orçamento, escolas de lata são desativadas, 5.500 professores nomeados, os reajustes chegam a 76% e ninguém recebe menos que o Piso do Magistério, podemos dizer que algo está mudando: a atenção às políticas públicas essenciais.

Quando, em pouco mais de dois anos, a atração de investimentos privados supera R$ 30 bilhões, temos um novo Fundopem, o Plano Safra Gaúcho, Simples Gaúcho, Política Industrial e Programas de Microcrédito, Irrigação, e conquistamos mais de R$ 20 bilhões em investimentos públicos para energia, saneamento e estradas, algo está mudando: o papel do Estado como indutor do desenvolvimento.

Quando problemas históricos, como a RS-010, RS-118, acessos municipais, pedágios, começam a ser destravados, junto à Presidenta Dilma são garantidos recursos da dívida com a CEEE, para as BRs, segunda ponte do Guaíba, aeroportos, Metrô, Copa do Mundo, e é estabelecida uma nova política de relações internacionais com diversos países nos campos econômicos, tecnológico e educacional, notamos que algo esta mudando: estamos de frente para o Brasil e para o mundo.

Quando o RS Mais Igual, juntamente com o Brasil Carinhoso, amplia de R$ 70 para R$ 100 a renda de 60 mil famílias com crianças de zero a seis anos, recuperamos o Piso Regional, criamos a Patrulha Maria da Penha, a Balada Segura, algo muito importante está mudando: o cuidado com quem mais precisa.

Quando são encaminhadas soluções estruturais para a Previdência, como o Fundo de Capitalização e alteração de alíquota, e para a reestruturação da dívida, com redução de juros e do índice de correção, e ainda, salários e condições de trabalho dos servidores são recuperados juntamente com a reorganização da gestão pública, através da Sala de Gestão, AGDI, EGR, é possível dizer que algo está mudando: a coragem para enfrentar problemas estruturais históricos das finanças do estado e para recuperar suas funções públicas.

Quando descobrimos que somos o segundo melhor estado brasileiro em geração de emprego, o quarto melhor para investir, segundo a The Economist, e as perspectivas para 2013 são de crescimento superior a 5% do PIB, com uma grande safra agrícola e recuperação da indústria, devemos reconhecer que algo não mudou: a capacidade trabalhadora e empreendedora da nossa gente.

Sabemos que muitos ainda são os desafios para retomar o desenvolvimento do estado e iniciar um círculo virtuoso de crescimento econômico com inclusão social ambientalmente sustentáveis, mas, com o esforço do governo estadual, a parceria do governo federal e a força do nosso povo, acreditamos no Rio Grande.


*Secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS)

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