Prefeitura busca retomada e conclusão de casas populares


Na manhã de sexta-feira, 12, o vice-prefeito Bebeto Perdomo e o secretário de planejamento, Toninho Veleda, participaram de reunião na sede do Banco Cooperativo Sicredi S.A., em Porto Alegre, com a meta de assegurar a retomada imediata da construção das unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida que foram paralisadas no início de janeiro pela empresa construtora, Cefas, com a alegação de que o cronograma estabelecido se tornou impossível de ser cumprido em razão do grande volume de chuvas registrado em Herval no final ano.

Assim, a empresa não atingiria os percentuais de execução das obras que foram fixados, não recebendo do agente financeiro pelos serviços realizados no período e sendo obrigada a aportar recursos próprios para garantir o andamento das obras. Diante desse quadro, logo no início de 2016 a empresa tomou a posição de paralisar as obras.

Imediatamente, a prefeitura municipal deu início às tratativas para reverter a situação, sendo que no mês de janeiro o então prefeito em exercício Bebeto Perdomo e o secretário Toninho Veleda já haviam se reunido primeiramente com a empresa e logo após com os representantes do Sicredi no intuito de encontrar uma solução para esse impasse.

Na reunião de sexta-feira, um dos proprietários da empresa Cefas presente no encontro, Daizom Stoquetti, argumentou que o prazo estabelecido pelo Ministério das Cidades para a conclusão das obras termina no final de março, não havendo mais tempo hábil para finalizar a construção das moradias dentro do prazo, com base no cronograma previsto, sendo que Herval é apenas um dos municípios em todo o país que registram problemas atualmente quanto ao andamento das obras do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Diante disso, a proposta encaminhada pelos representantes do Banco Sicredi é de que a prefeitura se some ao esforço em conjunto com outros municípios que enfrentam o mesmo problema, pleiteando junto ao governo federal a prorrogação do prazo, o que permitiria a retomada e conclusão das obras. Ao mesmo tempo, a gestão municipal deverá adotar as medidas necessárias para assegurar até o final de março o avanço dos investimentos na infraestrutura no loteamento que ficaram sob a sua responsabilidade. Caberá ainda a prefeitura a tarefa de pleitear junto a CEEE e Corsan a agilização da instalação dos serviços de energia elétrica e água para atender as casas a serem construídas.

De acordo com Perdomo, “compreendemos grande parte das razões que levaram a esse imbróglio, como também louvamos as propostas e tratativas entabuladas na última reunião, porém enxergamos com preocupação e inconformidade tal encaminhamento, na medida em que nosso objetivo era manter o andamento das obras pela empresa responsável pelas mesmas, independentemente da busca pela prorrogação dos prazos por parte do Ministério das Cidades, até porque a pretendida prorrogação já está sendo buscada por nós e será necessária para concluir todas as moradias previstas, tendo em vista que a empresa deu início apenas na construção de 20 das 39 casas populares previstas”.

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