Música para os meus ouvidos


Quando digo não acreditar mais no amor, em grande parte, estou me servindo de uma licença poética, que utiliza o amor como fonte farta de inspiração para aflorar casos concretos ou inventados acerca desse universo quase sempre dual, que mistura ou pode conter cenas de prazer e amargura, doçura e fel, cumplicidade e oportunismo.

Portanto, não estou necessariamente assumindo uma posição de desdém ou anti-amor, nem fazendo-me de coitado ou apresentando como prisioneiro sem cura dos males de amor ou desencontros amorosos do passado. Estou, isto sim, abordando o amor sem mitos ou máscaras, sem rótulos ou romantismos desatinados; amor enfim, que move e conforta, mas que pode também se transformar em mágoa, desgosto ou mal amor.

É claro que minha vida amorosa, com saborosas exceções, é marcada por histórias que nunca deveriam ter começado (pena que só agora percebo isso), por um festival de encenações ou pelo meu vacilo, indecisão e fraquezas diante de chantagens emocionais feitas para manipular meus sentimentos ou dar o bote no meu bolso (sempre debilitado).

Mas nunca fui de “lamber feridas” para todo o sempre e uma de minhas maiores virtudes foi e seguirá sendo dar a volta por cima e sempre acreditar no amor entre corpos e almas ou por tudo nesse mundo que exala afeto e é bom ao espírito.

Para celebrar o amor e a amorosidade que há em mim, compartilho uma canção maravilhosa que é uma profunda declaração de amor e verdadeiro hino de esperança de que amor existe e amar é um bem e faz bem.




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