Ato político
Juremir Machado da Silva vai direto ao ponto e dá nome aos bois. Sem interesses estritamente partidários, sem falsos moralismos, sem a seriedade seletiva tão característica dos "coxinhas".
O Brasil precisa de mais gente assim e cada vez menos Temer, Jucá, Aécio, lobistas, bolsonaristas, jornalistas que escondem ou manipulam o mais importante da notícia, Revoltados on line, MBL, Vem Pra Rua, STF acovardado ou cúmplice do golpe, etc, etc, etc.
O problema dos bandos organizados
é que sempre alguém trai.
Normalmente a traição vem
como contraveneno.
Sentindo-se abandonado, o
parceiro vira traidor.
O PMDB deu o golpe no PT.
Parceiros no petrolão, o PMDB
saltou fora quando viu o companheiro nas garras da justiça.
Num golpe mirabolante, o PMDB
deixou de ser parceiro de corrupção para ser salvação moralizadora do país. Foi
uma jogada de mágico. Um truque sem precedentes.
Michel Temer assumiu a
presidência da República e montou um “machistério” de suspeitos.
A casa não demorou a cair.
Sentindo-se abandonado, Sérgio
Machado procurou os donos do partido para avisar que, se não o protegessem,
entregaria todo mundo. Certo que seria traído, gravou as suas conversas.
O resultado é o que sabemos:
Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney dão o serviço.
Confessam a preparação do golpe,
que batizam de impeachment, comprometem militares e ministros do STF (todos
suspeitos) e afirmam que tudo farão para obstruir o trabalho da justiça.
O pior cego é o que tapa sol com
peneira.
Procura-se desesperadamente
alguém de verde e amarelo batendo panela contra a corrupção.
Que houve?
Parece que a munição de Sérgio
Machado ainda não terminou.
A pergunta que quer gritar é
esta: o STF vai mandar prender Jucá, Sarney e Calheiros por tentativa de
obstrução de justiça? O ministro Gilmar Mendes já avisou que não viu crime nas
gravações.
Os jornalistas da Globo também
não.
É isso que se chama de
seletividade?
Jucá é o Zé Dirceu do Temer.
Machado é o Roberto Jefferson da
vez.
A cereja do bolo do golpe é o
parlamentarismo.
Voto em lista fechada e
parlamentarismo.
Dispensa-se o eleitor de escolher
nomes.
Fica tudo na mão daquela turma
confiável que o país conheceu em 17 de abril.
O herói brasileiro por excelência
é o traidor.
Graças a ele os salvadores da
pátria são desmascarados.
Uma boa notícia: o ministro da
Educação recebeu o intelectual Alexandre Frota, que levou ideias para o setor.
Agora, podem ter certeza, vai. O “machistério”, como andam dizendo, terá como
slogan “pátria ejaculadora”. O problema é que é a moralização foi um jato
precoce que já acabou.
Viva a traição!
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