Licença poética



Peço licença novamente para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...


Não mordo, mas quero te tirar pedaço.
Não tenho garras, mas quero arranhar delicadamente tua carne.
Não possuo presas, mas quero te prender nos meus braços.
Não faço ninho, mas quero me aninhar no teu colo.
Não cavo tocas, mas quero cavocar cada canto do teu corpo.
Não vivo no mato, mas quero matar teu desejo animal.
Não sou nenhum ser do mar, mas quero mergulhar na tua pele e inundar toda com meu suor.
Não sou fera, mas quero te devorar.
Sou um bicho mau, o que pode ser bom ou melhor do que imaginas!

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