Licença poética
Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples
e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa
imaginária...
Invade minhas veias e bebe os versos
que se misturam aos glóbulos do meu sangue.
Bebe e, nessa alquimia, transforma
minha seiva poética numa safra insuperável de sonetos.
Bebe lentamente e com gosto. Bebe e sorve
e saboreia e engole tudo.
Até revirar meus olhos!
Até a última gota!
Até me virar do avesso!
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