Momento poético



Poemas da amiga
(Mário de Andrade)
A TARDE se deitava nn MEUS OLHOS
E a fuga da Hora me entregava abril,
Um sabor de familiares ATE-logotipo criava
Um ar, e, o Porque nao sei, te percebi.
Voltei-me em Flor. Mas era apenas tua Lembrança.
Estavas Longe doce amiga E até vi nenhum PERFIL da Cidade
O arcanjo forte do arranha-céu cor de rosa,
Mexendo asas Azuis Dentro da Tarde.
When eu Morrer Quero Ficar,
Nao Contém EAo Meus Amigos,
Sepultado Cidade los minha, a
Saudade.
PES MEUS enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem Meu sexo,
Na Lopes Chaves a Cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O Meu Coracao paulistano:
Um Coração vivo e hum defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o Ouvido
Direito, o Esquerdo Nos Telégrafos,
Quero saber da Vida Alheia
Sereia.
O Nariz guardem Nos Rosais,
A Língua nenhuma Alto do Ipiranga
Para cantar a Liberdade.
Saudade ...
OS OLHOS LA Nenhuma Jaraguá
Assistirão AO Que HÁ de vir,
O Joelho na Universidade,
Saudade ...
Como Mãos atirem POR AI,
Que desvivam Como viveram,
Como tripas atirem pro Diabo,
Que o Espírito de Deus Será, será.
Adeus.

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