Em time que está ganhando não se mexe!
Todos sabem o quanto gosto
de futebol. Todos sabem também que sou gremista de fé e coração: não nego nem
me entrego.
Pois a política, em muitos
aspectos, se parece com uma partida de futebol.
No futebol, principalmente
em solo brasileiro, a gente tende a ficar encantado com aquele jogador cheio de
ginga, que dribla todo mundo, que enfeita todas as jogadas, que joga pra torcida.
Na política não é
diferente. Muita gente prefere se deixar seduzir pelo político bom de papo, com
promessas de soluções mágicas para tudo, escorregadio, mas que nem sempre joga
pro time e ainda perde muitas jogadas na cara do gol. Políticos que falam mais
do que fazem, que no momento exato de definir o lance costumam perder a bola ou
chutar para fora, frente a frente com a goleira.
Herval hoje é comandado por
um cara que talvez não seja o rei do drible, da firula, da marra. Mas não se
pode negar que o cara é artilheiro, é um centroavante matador, ao estilo
Romário, Ronaldo Fenômeno e tantos outros craques do arremate final.
Foi isso que fez nosso
município virar o jogo que vínhamos perdendo de goleada. É isso que vem nos
fazendo marcar gols como nunca marcamos antes. É isso que nos dá a certeza de
que podemos continuar na frente do placar e festejando muitas vitórias e
grandes conquistas.
A principal diferença da
política para o futebol, é que o futebol mexe apenas com a paixão. Já a
política mexe com a vida de todos nós.
Em time que está ganhando
não se mexe. Além disso, um time pode até jogar bonito e encher os olhos da
torcida, mas aquele que decide é o grande “matador”. Ele pode não aparecer
muito nem fazer lances de efeito, contudo está no lugar certo na hora exata
para concluir com precisão e correr pro abraço, fazendo golaços que melhoram a
vida de todos, principalmente daqueles que mais precisam.
Quando se fala em grande artilheiro,
Herval já tem um nome de peso e destaque. E quando se tem esse privilégio não
convém deixá-lo de lado para escalar algum fominha; que dribla, dribla, mas não
sabe jogar em equipe nem empurrar a bola para as redes.
Na política, assim como no futebol,
as conquistas só merecem aplauso quando são suadas e de todos, e não quando
servem para empanturrar a poucos ou para o brilho de alguém que se acha mais
iluminado que os outros. As conquistas não podem parar e para que elas possam
ir mais longe o jeito é deixar o cara continuar comandando a equipe e estufando
as redes!
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