Agenda positiva
Como membro do primeiro
escalão, tenho escutado muitas críticas direcionadas ao governo local. Algumas com
motivações meramente partidárias, outras com bastante razão e outras ainda
decorrentes da falta de informações sobre as principais ações, projetos e
intenções da administração municipal. O presente escrito, portanto, não têm o
objetivo de rebater nenhuma crítica, as quais são sempre legítimas e
necessárias numa democracia. Escrevo no intuito de alardear alguns intentos e
feitos da gestão municipal em curso, algumas das quais podem, inclusive, ter
passado despercebidas pelo olhar da comunidade e da opinião pública.
Começo falando da instituição
da Política Municipal do Meio Ambiente, composta pelo Plano Municipal de
Resíduos Sólidos que entrou em vigor no final do governo anterior e foi
complementada pelo Plano Municipal de Saneamento, instituído em 2018. Outra
ação importante de planejamento foi à criação do Conselho Municipal de Defesa
dos Direitos dos Animais, além da criação ou reestruturação dos Conselhos de
Cultura, do Conselho de Turismo e do Conselho de Esporte e Lazer, juntamente
com o Fundo de Incentivo à Cultura e o Fundo de Esporte e Lazer. Também merece
destaque o trabalho de apoio dado pelo governo municipal na retomada das
associações comunitárias de bairros, uma ferramenta valiosa para aproximar o
governo da população urbana.
Nessa mesma linha, convém
destacar o concurso público realizado em janeiro do corrente ano, bem como os
quase 50 servidores efetivos nomeados desde 2017 até a presente data. Sem falar,
no pagamento em dia tanto dos salários quanto do décimo terceiro do
funcionalismo, uma medida básica e obrigatória, porém nem sempre cumprida pelas
gestões públicas nesse momento de recessão econômica e de desmantelamento da
máquina, do patrimônio e do próprio conceito de público país afora.
Falando em novos
investimentos, cito a obra já finalizada de reconstrução de uma ponte no
assentamento São Virgílio (obra há muito aguardada), o calçamento de parte da
rua Pe. Francisco Hillman e a construção de novo prédio do CRAS, essas duas
últimas obras em fase de execução. Outro destaque são as reformas e ampliações
feitas nas escolas Manoel Lima e Carolina Anália Sais. Cito também, a
construção de açudes, iniciativa que coloca Herval como um dos primeiros colocados
no ranking desse tipo de investimento em âmbito estadual. E o investimento que talvez seja o mais relevante até aqui, que é o Eco Balde (projeto de compostagem urbana), que está prestes a começar a sair do papel, num investimento de cerca de R$ 1 milhão, destinado a reduzir drasticamente o volume do lixo doméstico coletado, dando solução para os resíduos orgânicos descartados pela população e fazendo Herval sair na frente na corrida da qual ninguém vai poder escapar que é a aplicação de políticas públicas que cuidem e preservem o meio ambiente.
Tem também a compra de
trator e equipamentos para a Patrulha Agrícola, a aquisição de dois ônibus para
o transporte escolar (um com recursos próprios e o outro através de
financiamento), sendo que outros dois estão a caminho, os quais serão
adquiridos a partir de financiamento bancário junto ao Banrisul. Merece destaque
ainda as novas ambulâncias e veículos adquiridos para a saúde, assim como os
veículos recém chegados para atender o Gabinete e a pasta da Assistência Social.
E por falar em Assistência Social, recordo O Feliz Natal Herval, a cada ano mais
iluminado e da implantação do Programa Primeira Infância Melhor, numa parceria
com as secretarias de Educação e de Saúde. No esporte, menciono as parcerias e a
atuação protagonista, visando assegurar a retomada de um calendário anual de
competições de futsal e de futebol de campo. No turismo, o destaque fica por conta
do esforço para manter o Parque Aquático acessível ao público e a expectativa
de revitalização da Praça Central a partir do ano que vem com recursos de
emenda do deputado federal Henrique Fontana, numa articulação feita pelo
secretário de planejamento do município.
Vivemos num município pouco
privilegiado em termos de localização geográfica, caracterizando-se como uma
espécie de fim de linha. Vivemos num município que enfrenta vários limites em
termos econômicos, fruto da sua característica de cidade de pequeno porte, pela
ausência de indústrias e que encontra na agropecuária sua principal vocação e
matriz produtiva. Vivemos num município dependente dos repasses e programas
governamentais da União e do governo do estado, os quais atualmente vêm dando
às costas para quem mais precisa e deixando os menores para o fim da fila. Contudo,
apesar dos limites e dificuldades, a administração municipal não foge à luta e
trabalha para assegurar o básico nesses tempos em que fazer o básico é um
grande feito.
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