Licença poética
Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e
sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa
imaginária...
Quando te encontrar, vou beijar tuas
mãos, teus pés. Escalar teus sonhos, subir pelas paredes do teu coração.
Auscultar teus sentimentos, curar tuas feridas, prender tuas feras, dançar ao
som da tua voz.
Solicitar teu autógrafo, te aplaudir
de pé só porque existes. Ajoelhar diante de ti, pedir perdão pela minha
pequenez e agradecer pela tua grandeza.
Fazer muitos gracejos para provocar
teu riso, mergulhar no rio da tua graça. Acariciar tua pele mais macia que
maçã, amanhecer admirando teu rosto mais amável que mil mulheres amamentando,
farejar teu hálito mais agradável que cheiro de hortelã.
Perder-te de vista é meu pior
castigo, estar na tua presença é um prêmio para qualquer ser vivo!
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