Sobre avanços e ventos contrários

 

De acordo com as vozes oposicionistas, “o projeto administrativo em curso em Herval não promove o desenvolvimento econômico e ainda acentua a desigualdade social no nosso município”. Como resposta a essa narrativa negacionista ou descolada da realidade, digo que os elogios não irão nos acomodar nem as críticas irão nos paralisar. Vamos continuar caminhando, passo a passo e de mãos dadas com o progresso e com o melhor para os hervalenses.

Sim, a administração municipal possui um projeto de desenvolvimento que vem construindo um Herval melhor e mais inclusivo. Se combater a desigualdade trás desenvolvimento econômico, investir em obras de infraestrutura básica induz o desenvolvimento econômico e também é uma forma de combater a desigualdade. Principalmente, porque as obras executadas pela nossa prefeitura chegam a todas as pontas e têm como objetivo resgatar uma dívida histórica com as populações mais pobres, que precisavam "amassar barro ou comer poeira" para sair de suas casas e ainda não dispunham de redes coletoras do esgoto das suas moradias, sabidamente um risco para a saúde pública.

Não estamos fazendo nem iremos fazer tudo, mas em apenas um ano e meio de governo muito já foi feito e até o final do governo capitaneado pelo prefeito Ildo Sallaberry, iremos fazer muito mais. Realizações é o que não falta, exemplo disso são obras de calçamento e saneamento básico em toda Sentinela da Fronteira; a instalação de lâmpadas LED em toda a cidade, aumentando a eficiência da iluminação pública e gerando economia; o aumento da estrutura física e do número de vagas nas escolas municipais; o reforço da rede de proteção social através do CRAS e da Secretaria de Assistência Social; a garantia da vacinação contra o COVID, a implantação do SAMU, a ampliação dos serviços de saúde e o fortalecimento do SUS.

Cito também a retomada dos eventos presenciais como o Carnaval e a FEJUNAHE, além da abertura de um Museu para resgatar nossas raízes; o incremento da política ambiental, com o projeto Separe os Recicláveis; a renovação da frota de máquinas e veículos, bem como a construção em andamento de um prédio que irá funcionar como uma central para a guarda e o gerenciamento da frota municipal; o recente concurso público para a contratação de novos servidores efetivos; o aumento real da remuneração dos servidores que estão na base da pirâmide e tiveram seus salários mais corroídos pela alta inflação do país, numa medida que deverá injetar indiretamente na economia local cerca de R$ 600 mil ao ano.

Numa democracia o papel dos críticos é criticar. Simples assim e nada mais legítimo e necessário. Contudo, é importante não confundir o direito a crítica com histeria, crueldade ou sentimento de revanche daqueles que não sabem lidar com o resultado das urnas, seguem na mesma toada eleitoral numa espécie de palanque de segundo turno ou ainda esperam que o governo eleito administre com o projeto oposicionista derrotado pelo voto direto, universal e soberano da população. Uma postura semelhante àquela assumida por Aécio Neves que pediu recontagem de votos, depois sentenciou publicamente que Dilma não iria governar e ainda tentou impor "goela abaixo" o projeto derrotado nas eleições nacionais de 2014, com as chamadas pautas bomba.

Ademais, sempre importante lembrar a conduta, o caráter e a (in) competência daqueles que tanto criticam quando eles ou o seu time assumiu um mandato ou função pública. Aqueles que se autoproclamam craques e cobram solução para ontem diante de todos os problemas, eram tão céleres e capazes quando estavam no governo, na Presidência do Legislativo ou no comando de Entidades locais? Aqueles que invocam e propagam a pluralidade quando estão "perdendo o jogo", não são os mesmos que aplicaram a lei do mais forte e costumavam passar como um trator por cima dos fracos e opositores? Esses que se anunciam arautos da moral e da honestidade, não são os mesmos que não podem sequer sentar, pois "possuem uma cola que chega ao outro lado do planeta”?

A turma do contra diz que não gostamos de gente nem fazemos o certo ou o bastante, justo eles que negam todas as conquistas do município e sempre deixam um rastro de inércia, demagogia, malandragem, vitimismo, dívidas, sucateamento e abandono daqueles que mais precisam das políticas e dos serviços públicos. Não apenas gostamos, como provamos nosso amor e compromisso com os hervalenses todos os dias com realizações concretas, que não param de aparecer. Apesar do barulho da torcida contra, com muito trabalho, parcerias fortes e passos seguros, nossa terra não para de avançar com um projeto que faz bem, potencializa as nossas vocações, promove o desenvolvimento, melhora a qualidade de vida na cidade e no campo e coloca Herval como referência em termos de boa gestão pública.

Escutei esses dias que “reclamar e não fazer nada é muito chato”. Na oposição, sou um “chato de galocha”. Mas um chato que nunca leva a disputa para o campo pessoal, não joga para a torcida, não inventa defeitos nos oponentes para criticar, não tenta ganhar no grito, aponta caminhos para colocar no lugar daquele que critica e sabe reconhecer os avanços e os acertos do outro lado. Então, que os contrários ao governo sigam sendo contrários, porém que eles aprendam a elevar o nível da disputa, façam a diferença nos espaços que ocupam, saibam aplaudir as coisas boas para a nossa população e reconhecer que estamos tratando simplesmente da gestão que vem realizando o maior montante de investimento público da nossa história.