Minha opinião!

Guardo profundo respeito pelos liberais. Especialmente, pelos liberais sinceros e coerentes com os princípios da Revolução Francesa de "liberté, igalité e fraternité.

Minha discordância é com algumas correntes do liberalismo que ficaram paradas no tempo e insistem em fórmulas fracassadas na década de 1990 no país (a exemplo das privatizações desenfreadas e a especulação financeira), como se elas fossem a única saída ou salvação para os problemas do Brasil.

Num mundo globalizado e dominado pelas grandes corporações e o mercado financeiro, há muito tempo o Estado deixou de ser uma espécie de Deus ou demônio culpado pela negação da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

Pelo contrário, nesse ambiente de lucro a qualquer preço, o Estado com força e do tamanho necessário para cumprir as políticas de bem-estar social preconizadas pela Constituição Federal, talvez seja a única arma para assegurar a soberania nacional e os direitos essenciais, trabalhistas, humanos e democráticos de milhões e milhões de brasileiros que possuem como patrimônio unicamente a sua força de trabalho. 

Ou seja, faz tempos a luta deixou de ser contra o Estado, e sim contra aqueles que querem o Estado mínimo para a maioria e máximo para bem poucos, como diria Olívio Dutra.

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