Ato político


Acordar e unir forças enquanto existe possibilidade de resgatar a esperança ou então aceitar que os patrocinadores do atraso, da truculência e da exclusão nos levem completamente ao fundo do poço.


Defender Lula também dos ataques da nova ”esquerda”

(Felipe Cavalcante)


O bombardeio midiático proferido pela grande imprensa contra o PT resultou em um notório desgaste do Partido a nível nacional. Não obstante, com o avanço da agenda golpista de ataque aos trabalhadores e menos favorecidos do nosso país, a confiança em nossos ideais e modo responsável de fazer política vem se restabelecendo aos poucos.
A candidatura de Lula em 2018 surge como a única opção capaz de barrar a ascensão das criminosas pautas do conservadorismo liberal brasileiro. Ciente das possibilidades reais de vitória do nosso Presidente, setores do Judiciário, Legislativo e Executivo, em conluio com a grande mídia, planejam eliminar Lula do pleito do próximo ano.
Ocorre que essa fase do roteiro golpista encontra uma ampla sustentação e apoio de uma parcela da esquerda brasileira. Unicamente com fim eleitoreiro, se prestam a fazer coro aos irresponsáveis ataques contra Lula e silenciam diante das arbitrariedades que o ex-presidente é vítima nos processos da operação lava jato.
Neste viés, os esquerdistas que justificam os ataques à Lula em razão de uma suposta política de conciliação com os setores da burguesia em seu governo, são os mesmos que aplaudem e depositam total confiança na inconsequente aplicação da lei pela justiça burguesa para destruir politicamente a figura do ex-presidente e todo o Partido dos Trabalhadores.
A esperança desses grupos reside na perigosa suposição de que, com o afastamento de Lula e do PT do cenário político nacional, o vácuo que seria deixado pela esquerda petista seria instantâneamente ocupado por eles. Porém, isso já se mostrou impossível de acontecer, quando nas eleições municipais do Rio de Janeiro em 2016, o candidato da esquerda no segundo turno não conseguiu massificar a base de voto em meio aos mais pobres e à classe trabalhadora.
É preciso entender, e cabe à nossa empenhada militância propagar essa ideia no campo progressista, que a derrubada de Lula é um ataque frontal à classe operária e ao povo mais pobre do nosso país. A atuação do nosso partido não se resume somente ao campo acadêmico; estamos presentes nas fábricas, nas escolas, no campo e nas ruas da cidade em prol dos ideais da justiça social e fim de qualquer tipo de desigualdade. Destruir o PT é amordaçar todos esses setores e terá como consequência o extermínio de toda esquerda brasileira.
Faz-se necessário clamar pela construção da unidade em torno da candidatura de Lula, é de suma importância para o projeto político da esquerda que ele não só esteja apto para disputar as eleições, como também saia vitorioso no pleito de 2018. Entrar no mesmo barco dos partidos de direita e ajudar a propagar o coro antilulista, além de ser insanidade política, só facilitará a vitória do conservadorismo.
A conta do golpe que cobra cada cidadão pobre desse país precisa ser prontamente cancelada, precisamos unir o povo brasileiro e a eles devolver a esperança ora arrancada. Dentre as opções, Lula é o mais preparado para isso. Com fé, diálogo e empenho, venceremos.
Por Felipe Cavalcante, estudante e filiado ao PT de Aracaju (SE), para a Tribuna de Debates do PT.

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