Progresso é valorizar nossas raízes e realizações

Tenho um caso de amor com Herval. Um amor correspondido, que enxerga nossos defeitos e fraquezas e que não é nada romântico nem possessivo. A Sentinela da Fronteira é tão minha quanto é dos demais nativos desta terra ou daqueles que a alma seguiu em frente, mas deixaram um pedaço guardado no Herval ou de quem adotou esta terra como a sua terra prometida. Herval é tão meu quanto é dos meus avós; dos meus pais; dos meus tios; dos meus primos; dos meus irmãos, dos meus filhos; dos meus vizinhos. Dos que moram na XV de novembro, quanto dos que residem na Alameda Chico Mendes ou no Bamburral, na Cafurna ou na Vila Basílio. De quem monta a cavalo ou anda de bicicleta; de quem usa bota e bombacha ou prefere andar trajado de bermuda, camiseta e chinelos de dedo. Herval é tão meu quanto é dos esquiladores, campeiros, domadores, tratoristas, artesãs, comerciantes, babás, cuidadoras, tropeiros, mecânicos, fisioterapeutas, costureiras, empregadas domésticas, servidores públicos, cozinh...