Enquanto os cães ladram, Herval avança
No princípio, “a
turma do contra” apostou tudo na narrativa de que priorizar as obras de
infraestrutura era sinal que o governo municipal não gostava de gente, que ser humano não come pedras e também que esse investimento não seria um bom
negócio, quando se fala em melhorar a vida das pessoas. Como esse discurso logo
fez água e foi atropelado pela realidade, as vozes da oposição mudaram o tom e
passaram a dizer que as obras são importantes, mas que o governo não faz nada
além delas, que investir em obras de calçamento é fácil ou que a administração
prioriza tais obras por não ser capaz de executar outro tipo de iniciativa ou
investimento que promova “o progresso de fato”. A oposição está no seu papel e
se posicionando de acordo com seus interesses, mas eu que jogo no time da
sensatez e não vivo perdido no mundo dos sonhos, prefiro ver os fatos por outro ângulo.
Em primeiro lugar,
mesmo em meio a uma pandemia que paralisou o mundo, a gestão municipal vem
fazendo muito mais que investimentos em infraestrutura, que já transformaram
todos os cantos da nossa cidade num canteiro de obras. A proteção social também
é marca do governo em curso, exemplo disso é a retomada de programas
assistenciais, a ampliação dos auxílios às famílias vulneráveis e a adesão do
município ao Programa de Aquisição de Alimentos, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, se caracteriza numa importante alternativa
de comercialização aos produtores locais da agricultura familiar. O respeito à ciência
e o cuidado com a saúde dos hervalenses é outra marca da administração
capitaneada pelo prefeito Ildo Sallaberry que, contrariando a onda negacionista
nacional, deu prioridade absoluta e avança a passos largos na imunização dos
nossos cidadãos e cidadãs com a vacina contra o COVID-19, cujo calendário
de vacinação já alcançou a população com faixa etária de 18 anos e, em breve,
estará disponível às crianças e adolescentes com idade a partir dos 12 anos.
O lazer, a
cultura e o resgate e preservação da nossa história e memória coletiva, é mais
uma marca do governo local, algo que pode ser exemplificado pela construção de
pracinhas nos bairros destinadas à recreação infantil, a recente realização de
uma FEJUNAHE online e o Museu Municipal Professor Osmar Hences, prestes a ser inaugurado.
O meio ambiente e a educação ambiental também aparecem como prioridade na
agenda do atual governo, sendo que o projeto Separe os recicláveis desponta como símbolo desse
compromisso. Assegurar o direito de ir e vir aos moradores da zona rural, além de
boas condições para o escoamento da produção e o acesso aos serviços públicos
essenciais, é outra bandeira e realização da administração municipal, fato que pode ser percebido em todos os rincões do município, com ações efetivas e
continuadas de recuperação e melhoria das nossas estradas. A educação também é
uma das pautas principais, o que pode ser comprovado pela inclusão dos
profissionais de educação nos grupos prioritários da vacinação, a adequação
das escolas municipais às normas sanitárias para possibilitar segurança ao
retorno às aulas presenciais, como também no investimento na qualificação ou
ampliação da estrutura física de todas as instituições municipais de ensino.
Sem falar em
investimentos inéditos e estruturantes que se encontram em andamento, como a
regularização fundiária urbana por meio do REURB; a titulação dos lotes dos
assentamentos da Reforma Agrária, através do programa Titula Brasil; o trabalho
político competente e republicano que assegurou a indicação de cerca de R$ 2
milhões em emendas parlamentares; a implantação de sistema visando modernizar a
gestão, facilitar os processos administrativos e melhorar o acesso da população
a documentos e informações fornecidos pela prefeitura municipal. Some-se a isso
a inauguração do novo prédio do CRAS ocorrida recentemente e a meta de aumentar
a remuneração dos servidores municipais no próximo ano, medida que só não foi
tomada esse ano em razão dos efeitos da Lei Complementar n.º
173/2020, que impede as administrações públicas do país de
realizar qualquer tipo de reposição ou aumento das despesas com pessoal, em
troca das compensações nas perdas de arrecadação devido à pandemia asseguradas
pelo governo federal em 2020.
Quanto ao argumento
de que realizar obras de calçamento é uma verdadeira barbada, isso revela
apenas o desconhecimento dos oposicionistas em relação às normas da administração
pública; das características, déficits históricos e limites do nosso município em termos
econômicos, sociais e de infraestrutura, como também sobre as dificuldades de
executar obras públicas diante de um cenário econômico de incertezas e inflação
crescente, no qual o mesmo empreendimento pode custar 30%, 40% mais caro no intervalo de poucos meses. Esse argumento revela ainda um desprezo pelo potencial de desenvolvimento dessas obras que, não apenas melhoram a
mobilidade e a drenagem pluvial das vias públicas, mas repercutem positivamente na saúde preventiva, no turismo e no aumento da qualidade de vida da população de um modo
geral.
Em relação ao
discurso de que “o governo faz obras porque é tão limitado que não consegue
fazer outra coisa”, prefiro não comentar. Aliás, deixo que os expoentes e
principais líderes da oposição digam claramente à opinião pública quais seriam essas realizações desperdiçadas ou “cavalo encilhado”
que o governo local estaria deixando passar bem diante do seu nariz. Do contrário,
tal conversa poderá ser taxada de mero delírio ou falácia oposicionista.
Se o governo
municipal estivesse apenas realizando obras de calçamento, no volume em que vem
realizando, já seria um grande feito. Isso porque atravessamos a pior crise
sanitária e econômica desse século e, em nível de Brasil, ainda enfrentamos um
cenário de diminuição das funções públicas e de redução do papel do Estado na
economia. Contudo, as pessoas que não se deixam cegar pelas paixões partidárias
não são bobas e sabem que esse governo está longe de ser uma espécie de “samba
de uma nota só” e vem fazendo uma verdadeira revolução, com ações em todas as áreas e cada vez para mais
hervalenses. Essa é a realidade, o resto é resto ou a tentativa tantas vezes
derrotada de ganhar no grito ou negar as conquistas sempre suadas da nossa gente.
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