Viva a mudança boa que iremos semear!



O ano ainda em curso foi um ano duro para a imensa maioria do povo brasileiro: um projeto de nação foi abandanado e enchovalhado; o desemprego seguiu em alta; direitos fundamentais da população foram roubados; serviços públicos foram jogados no ralo; servidores públicos foram massacrados e humilhados; a vida ficou cara como há muito não se via; os mercados seguiram vorazes como sempre, mas agora praticamente “donos do campinho..."

Em 2019, a natureza foi tratada feito lixo; os bichos foram tratados como monstros; monstros ganharam aplausos e notoriedade; os fracos foram pisoteados; a ciência foi queimada na fogueira como as bruxas; o nome de Deus continuou sendo usado em vão; o Brasil virou motivo de piada e escolheu lamber as botas e rastejar diante dos poderosos do planeta; inúmeras riquezas do país foram entregues aos gringos de bandeja e a preço de banana; moralistas de ontem se revelaram os verdadeiros e maiores bandidos da nação...

No ano que está findando, os brasileiros que não surfam nessa onda e que desejam e lutam pelo melhor para o Brasil, seguiram sendo apedrejados moralmente e suas reputações criminalizadas sem provas ou com base em provas fabricadas; valores como ética, lealdade, justiça, empatia, sabedoria e solidariedade foram substituídos – sem nenhum constrangimento ou remorso ou crise de consciência –, pela bandalheira, a destruição, o espírito assassino e o velho jargão do “leve vantagem quem puder”.

Foi um ano em que os canalhas de sempre deram as cartas e mostraram sua face suja a quem quisesse assistir, sem medo de sofrer algum julgamento ou encarar as consequências dos seus atos.

Foi um ano em que muita gente jovem se revelou velha e prisioneiras de atitudes detestáveis de antigamente.

Foi um ano em que a verdade e a vida – que pede cotidianamente para ser bem vivida – valeram menos que um “vintém”.

Foi um ano em que se viu a maldade e o que de pior existe nos humanos se espalhar tanto, a ponto de virem bater na nossa porta ou andar abrigados bem debaixo do nosso nariz.

Enfim, foi um ano deprimente e de reinado do mal, porém não há nenhum mal que sempre dure nem mentira que não seja descoberta. Assim, foi também um ano em que muitas máscaras começaram a cair.

Em resumo, foi um ano em sua maioria ruim e adverso e do avesso, mas um ano em que a ficha caiu para muita gente e a realidade ficou clara e cristalina.

Que em 2020 não haja mais espaço nem palco para nenhum teatro, seja na vida pública ou particular ou no íntimo de cada um e cada uma.

Se o Ano Novo não vier a ser bom ou novo de fato, que ele não aceite encenações e fake news, abrindo alas ou as cortinas para que todos os seres de boa-vontade possam, a partir da realidade nua e crua que aí está, dar um tapa de luva na cara de toda e qualquer hipocrisia e arregaçar as mangas para virar esse jogo que derrota tudo o que vale a pena, torna as almas pequenas e consagra nulidades.

Que venha 2020 e nele, sem nenhuma ilusão ou mágica, sejamos sujeitos da história e, juntos a gente construa dias, ambientes, conexões humanas e gentes melhores!

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