Contra fatos não há argumentos nem falsas polêmicas...


Para aqueles e aquelas que enchergam o PT em Herval como "propriedade" de alguns, é bom lembrar que o Partido nunca cresceu, se espraiou e se abriu tanto como no último período. A direção municipal do PT contabiliza cerca de 80 novas filiações desde a sua eleição no final de 2005 até a presente data, sendo que 30% da atual direção partidária (reeleita em 2007) é composta por novos filiados e filiadas.
A direção lembra ainda o enorme número de antigos filiados que foram convidados a retomar o seu papel militante e dirigente no Partido. O que a direção não aceita e não aceitará, em cumprimento às normas e a história de democracia radical do Partido, são posturas sectárias e golpistas de alguns poucos que preferem fugir do debate franco, pessoalizando as relações políticas internas ou agindo pelas costas, na calada da noite, num claro desrespeito aos fóruns coletivos de construção partidária.
Outra lembrança importante, foi o esforço feito pela coordenação da campanha petista, devidamente respaldado pela direção municipal e regional do Partido, para ampliar a força e o alcance da candidatura do PT, através da tentativa firmar uma aliança com vistas às eleições de 5 de outubro primeiramente com o PTB e depois com o PMDB, tratativas que não avançaram especialmente porque a direção partidária não aceitou abrir mão da candidatura do professor Jorge como vice-prefeito.
Também merece lembrança, o fato de que nesta eleição o PT obteve a sua melhor participação, e mesmo sem ampliar a Bancada e com uma votação abaixo do esperado na eleição majoritária, o Partido foi visto como nunca antes em eleições municipais em Herval, saindo muito vivo, respeitado por suas posições políticas e com dezenas de novos adptos.
Segundo Toninho, membro da Executiva municipal do PT, o mesmo direito que as pessoas tem de ingressar no PT elas tem de deixá-lo quando não se sentem mais à vontade no seu interior. O que não pode acontecer é uma figura pública do Partido permancer filiada e comprovadamente trabalhar para fortalecer a candidatura de outra agremiação partidária. Neste caso, a direção petista, tem não apenas o direito, mas o dever de abrir o devido processo disciplinar, e isto não significa querer o PT para alguns, mas ao contrário, garantir o respeito à identidade, às normas e à pluralidade de posições do Partido dos Trabalhadores, o maior Partido de esquerda da América Latina. Não se trata de separar os "bons" dos "maus" nem começar uma "caçada às bruxas". É que um Partido não cresce sem unidade e a unidade só se constrói com franqueza e fidelidade aos princípios que trouxeram o PT até aqui. Do contrário, o Partido se transforma numa verdadeira "casa da mãe Joana", numa legenda de aluguel que alguns grupos organizados ou que se organizam na sociedade usam e abusam para conquistar um espaço na institucionalidade, dando-lhe às costas até que venha uma nova eleição.

Comentários

Toninho, porque o Partido não recorreu ao judiciário para maover uma ação "de qualquer coisa" em relação ao desrrespeito de duas mil e tantas pessoas terem votado nulo sem saber?
Será que não era justo ter outra eleição? isto foi discutido?
Obrigado

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