Pensar é preciso!
Uma coisa é administrar a prosperidade de Caxias do Sul, outra é
apresentar soluções concretas para a grandeza e as dificuldades do Rio Grande
do Sul, algo que Tarso vem fazendo com determinação e maestria.
Caxias, muitas e muitas décadas antes de ser administrada por Sartori e
seu grupo político, já era símbolo nacional de pujança e prosperidade. Caxias,
antes de cair nas mãos do PMDB foi administrada por Pepe Vargas, ministro de
Dilma. Um político habilidosíssimo e gestor público competente, que arrumou
casa e pavimentou o caminho para novos avanços dos caxienses nos últimos
tempos.
Ademais, é bom lembrar que Pepe governou Caxias num período que o
governo federal, sob a batuta dos tucanos, dava as costas e fechava as portas
para todos os estados e municípios. Sucessor de Pepe, Sartori além
da casa arrumada, já pode contar com a parceria e os recursos da União para
fazer os investimentos que a população precisa, a exemplo do seu maior
investimento, a barragem do Marrecas, obra financiada pelo governo da
Presidenta Dilma.
Não sou marinheiro, mas tenho certeza que conduzir uma embarcação com o
vento a favor é muito mais fácil que navegar contra o vento ou remar contra a
correnteza.
Para citar um exemplo ainda mais concreto do que falo, lembro os tantos
e tantos moradores aqui no “garrão” do Rio Grande (entre eles várias dezenas de
conterrâneos hervalenses) que muito antes de Sartori assumir a prefeitura foram
para Caxias em busca de oportunidades e uma vida melhor, pois os governos do
PMDB no estado abandonaram nossa Metade Sul que hoje puxa o desenvolvimento do
estado e também porque, independentemente dos governos, Caxias sempre foi sinônimo
de empreendedorismo e vida digna.
Quer dizer, com ou sem Sartori Caxias foi e continuará sendo uma grande
cidade e palco de grandes realizações econômicas, sociais e culturais.
No estado a coisa não é tão simples. Tarso herdou um estado degringolado
e sem recursos e com muito trabalho deu a volta por cima e os resultados
já começam a aparecer, do Pampa ao Mar, da Serra ao Planalto Médio.
Tarso não enrola nem se apresenta para governar o "reino da
fantasia", como Sartori tem dito e feito, numa prova de que não conhece o
estado ou esconde as maldades que pretende fazer se vier a ser governo.
Aliás, além de uma tática, a postura encolhida e nada propositiva de
Sartori nessa corrida eleitoral, cheira ao reconhecimento velado em relação ao
desempenho do governo. Ou seja, se não oferece nada palpável para colocar no
lugar daquilo que existe é porque, realmente, o governo Tarso vem fazendo bem
para o Rio Grande do Sul.
Mas não se iluda. Um governo sempre é feito de escolhas, práticas,
posturas, personalidades. Usemos o exemplo do futebol, ao mexer na escalação
durante a partida o treinador pode melhorar ou corrigir alguma falha da equipe,
mas também pode abrir caminho para uma grande derrota. Felipão, do qual sou fã
e confio, subestimou e errou a escalação do time contra a Alemanha e o
resultado foi o maior vexame em cem anos de glórias da nossa seleção.
Além disso, numa eleição existem muito mais coisas em jogo do que ganhar
ou perder uma partida ou título no futebol. Uma eleição decide o rumo e
encaminha um padrão de governo e, consequentemente, um padrão para nossas vidas
e de atendimento dos nossos direitos e demandas junto ao poder público
estadual. E o padrão PMDB foi péssimo e fracassou todas as vezes que foi
governo aqui no RS.
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