Licença poética...
Peço licença novamente para entregar-lhes mais algumas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...
Dás-me vontade de reviver meus tempos de infância.
Mas como o tempo não aprendeu a andar para trás, permito-me escrever-te palavras ternas e despudoradas, como uma brincadeira de criança:
É impossível, eu sei. E a impossibilidade não é um detalhe tão pequeno entre nós dois.
Mas pior que a impossibilidade de te ter por inteiro, seria a impossibilidade de te ter perto.
Tua presença me perturba e atrai.
Tua pele me arde e aquece e queima.
Encantas-me como gente e como mulher.
Na falta de uma fresta para extravasar meu sentimento por ti,
resigno-me em poder apanhar as migalhas do teu ser, e elas me gastam.
Elas também me bastam para dar corpo ao poeta que se esconde dentro de mim.
Coisas de menino travesso. Sabes como é!
Comentários
Quando em sonhos volto-me ao passado, revivo minha infância, vem a ânsia, a saudade a prosperidade de um mundo repleto de alegria; ah, que maravilha seria!
Acordo e vejo que a vida é esta euforia que vira, mexe e vive-se a fantasia, fantasia de ser feliz.
E, ao ler poemas lindos, fascinantes, faz-me ficar contente e seguir em frente, pois, através deles viajo em pensamentos e desperto meus sentimentos que mesmo mexidos ficam escondidos para não serem confundidos e mal entendidos.
AH. Oh Deus! Preserve seres como esses poétas que nos alegram em momentos de guerra, "guerra de tudo".
Oh, mundo perverso. Reserve poétas como esse.
Grato e grande abraço!!!