Licença poética



Peço licença uma vez mais para entregar-lhes novas palavras simples e sutis, arrancadas do fundo do baú do meu ser e inspiradas na minha musa imaginária...


No intervalo da labuta nossa de cada dia, vez por outra paro na calçada perto da praça para bater um papo cabeça com um amigo de longa data. Rapidamente falamos de tudo um pouco e um pouco de tudo.

Então, ela passa exalando perfume, enfeitando a paisagem, enchendo a rua de beleza e graça. Passa e chama a atenção. Mais que chamar a atenção, naquele instante parece que o planeta para completamente ao vê-la passar.

Ela hipnotiza com o olhar, seduz com a voz, encanta com o sorriso, provoca com o cabelo, espanta o frio ou o calor com suas formas perfeitas, derruba com o rebolado.

Ela é uma das maravilhas do mundo, a top da cidade. Ela me faz feliz apenas pelo privilégio de admirá-la quando passa e por embalar meus melhores sonhos. Toda vez que passa, na minha imaginação, estendo um tapete colorido no chão e jogo pétalas de rosas por sobre ela.

Vai minha musa, anda, cruza por mim, desliza, desfila bem diante dos meus olhos, joga os cabelos para o lado, exala teu aroma. Deixa um sopro do teu ser e assopra na minha direção os bons ventos da inspiração que faz brotar a poesia que escrevo para te tocar, ainda que seja com o pensamento.

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