Um novo ciclo de trabalho e progresso

Herval se encontra “sob nova direção” há pouquíssimos dias, mas os compromissos do novo governo são claros e a marca do trabalho e do progresso já começa a ser vista. Nosso município enfrenta gargalos históricos, agravados pelas persistentes confusões políticas em Brasília e pelos efeitos sanitários e econômicos da pandemia de COVID-19. Isso tudo é verdade. Contudo, também é verdade que a prefeitura é o ator principal do desenvolvimento local, não podendo cruzar os braços nem andar em círculos nem ficar escorada num monte de desculpas ou se perder numa caçada inútil por culpados. É preciso agir e agora, dentro dos limites e possibilidades do poder público local. É preciso ter foco e dar um passo de cada vez, pois é sempre impossível agradar a todos ou fazer tudo ao mesmo tempo.

O compromisso do governo liderado pelo prefeito Ildo Sallaberry é estabelecer uma gestão eficiente e realizadora, que respeite o interesse público e atenda as necessidades básicas e as principais demandas da população em todas as áreas. Entretanto, como ensinou o Padre Antônio Vieira, “quem levanta muita caça e não segue nenhuma, não é muito que se recolha de mãos vazias”. Assim, o carro chefe e a prioridade absoluta do governo municipal é “correr atrás” de recursos destinados a realizar obras de calçamento, juntamente com a construção de sistemas de drenagem e redes coletoras de esgoto, em todos os cantos da nossa cidade.

Alguém dirá que “colocar” pedras nas ruas da cidade não gera desenvolvimento e representa uma iniciativa de quem não gosta das pessoas. Respeito muito às opiniões alheias, mas entendo que quem pensa dessa forma é mal informado, muito mal intencionado ou vive perdido no mundo dos sonhos. É justamente o contrário. Na vida real, os investimentos em infraestrutura básica ajudam a movimentar a economia, fazem a mão do poder público tocar nas pessoas e podem significar o resgate de uma dívida histórica com a população mais carente ou que mais precisa dos investimentos públicos, como é o caso daquele que já foi chamado “Herval de baixo”.

No meu ponto de vista, investir em obras públicas de infraestrutura vai muito além de mobilizar a administração em torno de um objetivo claro e concreto ou simplesmente embelezar a cidade. Elas se traduzem num investimento estruturante, que trás na sua esteira um tipo de desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população beneficiada por esses empreendimentos. Isso porque obras públicas de calçamento que, junto com a pedra trazem as redes coletoras de esgoto, antes de tudo representam um baita investimento em saúde preventiva. Elas ainda melhoram o escoamento das águas pluviais e permitem realizar um salto em termos de mobilidade urbana, beneficiando a cidade como um todo, e não apenas os moradores atendidos diretamente. Ademais, as obras em questão contribuem para o aumento da autoestima dos cidadãos e cidadãs, os quais também se sentem estimulados a realizar melhorias em seus imóveis. Tais obras ainda valorizam os imóveis, movimentam o comércio da construção civil e melhoram o acesso aos estabelecimentos comerciais da nossa cidade, estimulando os nossos comerciantes. E isso não é tudo, na medida em que a cidade se torna mais agradável para viver e mais atrativa aos visitantes, significando um importante incentivo ao turismo em nossa terra.

O desenvolvimento não pode estacionar nas obras de infraestrutura, porém ele parte ou precisa passar por elas. Vivemos tempos difíceis e estranhos. Mais que nunca o poder público, as instituições em geral e a sociedade civil precisam fazer a sua parte, com foco em preservar a vida, recuperar as perdas econômicas, retomar o protagonismo da esfera pública, assegurar os direitos essenciais dos mais vulneráveis e resgatar a civilidade como padrão nas relações públicas e privadas. O caminho é longo, mas a administração municipal já começa a “puxar a ponta” e fazer aquilo que lhe compete e é possível realizar. Vamos juntos e em frente, nada será como antes, mas é dever de cada um e cada uma de nós fazer acontecer e fazer sempre o nosso melhor.