“Quem esquece da sua própria descoberta”?



No último dia 13/5 chegamos aos 3 anos de lançamento de UM LUGAR AO SUL: olhares indiscretos sobre o Herval. Livro de minha lavra que veio a lume como fruto de muitas “trocas” e “somas” de saberes que pude realizar.
Neste sentido, quero aqui registrar o importante empurrão dado pelo professor, hoje mestre em educação, Francisco da Costa Vieira (Chiquinho) para o desabrochar da minha “pena” ainda frágil.
Nunca irei esquecer da sua atitude de interesse e estímulo em relação às minhas manifestações postas no papel, que brotavam dos desafios propostos em suas aulas.
De um lado, os meus escritos invariavelmente borrados pelas dúvidas, medos e ímpetos juvenis. De outro, um professor preocupado em encontrar uma fresta no universo de um aluno que quase não abria a boca, mas que mostrava o gosto e uma certa desenvoltura para se comunicar por meio da palavra escrita.
Seu intento não era lapidar aquele esboço de escritor, mas pura e simplesmente estabelecer um ponto de contato com aquele aluno tímido, arredio e introspectivo, já marcado pela indiferença e que por isso mesmo parecia habitar o “mundo da lua”.
Pois esta sua ponte seria decisiva para que a escrita, ao invés de um veículo de fuga, fosse se tornando um instrumento de auto-afirmação e de comunicação das coisas que vertem das profundezas de mim mesmo e da minha realidade exterior.
Ao amigo Chiquinho o meu abraço caloroso e o meu mais sincero agradecimento. Se não fosse tua mão amiga e tua mente aberta eu não seria tantos sem deixar de ser eu mesmo!

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